21/06/2022 às 19h01min - Atualizada em 21/06/2022 às 19h01min

Primeiro workshop Café com Segurança proporciona espaço de conhecimento sobre crime cibernéticos para efetivo da Polícia Civil

O evento teve como convidado o policial civil e especialista em Segurança da Informação, delegado José Anchieta do Piauí

- Correio do Tocantins

A primeira edição do workshop Café com Segurança reuniu delegados, agentes de polícia, escrivães,  peritos, entre outros, na manhã desta terça-feira, 21, para debater procedimentos, condutas e trocar experiências relativas à resolução de crimes cibernéticos. O evento contou com a presença do delegado da Polícia Civil do Piauí especialista em Segurança da Informação, José Anchieta Nery; do Delegado-Geral de Polícia Civil do Tocantins, Claudemir Luiz e com a mediação do secretário de Estado da Segurança Pública, Wlademir Costa. 

 

Somente no Tocantins, até junho deste ano a Polícia Civil registrou pelo menos 1.999 boletins de ocorrência relacionados a crimes praticados no ambiente virtual, que podem ser desde invasão de redes sociais à estelionato, furto, divulgação de conteúdo íntimo, entre outros. 

 

Para o Delegado-Geral, Claudemir Ferreira, esse cenário passou a demandar que todos os policiais tenham o mínimo de conhecimento nesse assunto para que assim possam prestar um bom atendimento à população. “Esse não é mais um crime do futuro, é o crime do presente, que afeta até o senhorzinho que mora no interior do Tocantins. E onde nós temos que avançar? No preparo desses policiais. Nós precisamos que em cada delegacia tenha pelo menos um agente ou delegado, que tenha um conhecimento mínimo sobre esse tipo de crime", pontuou.

 

Conhecer o que diz a Lei nº 12.965 de 2014, também conhecida como o Marco Civil da Internet, é outro mecanismo que contribuiu para uma melhor resolução dos crimes cibernéticos. Foi o que destacou o delegado da Polícia Civil do Piauí e especialista em Segurança da Informação, José Anchieta Nery. 

 

“Nós precisamos acabar com essa ideia de que o policial consegue resolver as ocorrências sem o computador. Às vezes pelo celular, com conhecimentos básicos você consegue resolver uma ocorrência. O Marco Civil da Internet é um exemplo de conhecimento básico que todo policial deve ter. Os criminosos cibernéticos são especialistas então nós temos que nivelar os nossos policiais por cima, pensar de maneira estratégica, para que assim o nosso trabalho tenha relevância social”, destacou José Anchieta. 

 

Aperfeiçoamento

O secretário de segurança, Wlademir Costa, que participou como mediador, destacou que proporcionar esse espaço de aperfeiçoamento foi um dos objetivos do workshop, que ocorrerá de maneira bimensal. “A ideia é que os Workshops aconteçam a cada dois meses, abordando diversos temas e proporcionando que os nossos policiais possam ampliar seus conhecimentos sobre as mais diversas áreas de atuação da polícia”, destacou. 

 

A iniciativa foi elogiada pelo escrivão de polícia da Deic de Paraíso, Rodrigo Nasser. “Esse workshop foi de suma importância para nós servidores, principalmente, pela parte do compartilhamento de experiências de outros Estados e eu acredito que com essa ação integrada, condutas e investimentos melhores virão para que possamos combater essa modalidade de crime que é dos cibernéticos”, finalizou. 


 


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