Prefeito de Aurora é agredido com socos e xingamentos durante visita a zona rural da cidade
Este é o segundo caso de prefeito agredido no Tocantins apenas no mês de agosto. Em 2022 pelo menos quatro foram alvo de violência.
- Correio do Tocantins
29/08/2022 13h36 - Atualizado em 29/08/2022 às 15h48
O prefeito de Aurora do Tocantins, Ney Nascimento (PV), foi agredido com socos e xingamentos durante uma visita a zona rural da cidade. O caso foi registado no último sábado (29).
Este é o segundo caso de agressão contra prefeitos apenas no mês de agosto. Há duas semanas o prefeito de Chapada da Natividade, Elio Dionízio (PTB), e um secretário municipal foram agredidos com socos e chutes em um estacionamento de Palmas.
A reportagem ligou para o prefeito Ney Nascimento, mas as ligações não foram atendidas. A Associação Tocantinense de Municípios (ATM) informou que ele foi agredido enquanto estava visitando a região conhecida como Pé de Serra.
Ele estava acompanhado de parentes e chegou em uma casa, onde foi recebido cordialmente. Só que na hora de sair, segundo a ATM, um dos moradores o atacou.
O homem foi contido pelos populares enquanto o prefeito voltou para a área urbana e chamou a Polícia Militar. Os PMs conseguiram localizar o agressor e o levaram para a delegacia de Arraias, onde foi interrogado e liberado.
Ainda segundo a associação de municípios, o prefeito Ney Nascimento vai mover uma ação contra o morador.
Escalada na violência
O estado tem registrado uma escalada de ataques a políticos. Além destes dois casos recentes, em março deste ano a prefeita de Figueirópolis, Jakeline Pereira (MDB), foi emboscada e agredida verbalmente por dois homens.
Em julho, o prefeito de Taipas, Sílvio Romério (DEM), teve a casa invadida e foi feito refém junto com a família durante um roubo. “A ATM repudia atos de violência contra quaisquer agentes políticos e membros de sua família. A ATM reafirma que os políticos são representantes do povo e devem ser respeitados, e pede as autoridades policiais que busquem promover ações de proteção aos agentes políticos.”