"Por volta de 8h um pai chegou com a sua enteada para dentro da escola. Aí eu fui reclamar que o horário estava atrasado e que não continuasse. Aí ele partiu para cima de mim, para brigar mesmo", disse o homem.
"Está aqui conversando, fala uma palavra que não gostou e estoura uma briga, isso é agressão física. Fala um apelido, isso é bulling. Eu não gosto que me chame de tal coisa, o colega vai e parte [para briga]. Às vezes um jeito agressivo de se reportar ao professor ao gestor escolar. A violência na escola sempre existiu, mas a própria escola conseguia gerir", comentou.
"A violência é um destes fenômenos que vêm se agravando a partir da pandemia. Agora que as aulas voltaram de forma presencial essa violência acaba eclodindo aqui. Esse adolescente demonstra essa violência que talvez já estava inserido, já se manifestava em outros contextos, acaba emergindo aqui", comentou o psicólogo Lázaro Júnior.
“A Guarda Metropolitana tem se feito presente no ambiente escolar, seja nos Cmeis ou escolas municipais, a fim de proporcionar ao público escolar a sensação de segurança necessária neste momento conturbado que a sociedade vem atravessando”, comentou o superintendente Marcelo Lima.