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04/10/2022 às 09h15min - Atualizada em 04/10/2022 às 12h05min

Veja os deputados que se deram bem nas urnas e mesmo assim não foram eleitos

Ter uma votação expressiva nem sempre é sinônimo de ser eleito nas eleições proporcionais. Isso ocorre devido ao sistema de quociente eleitoral.

- Correio do Tocantins
Ter uma votação expressiva nem sempre é sinônimo de ser eleito nas eleições proporcionais para deputado e vereador. Neste ano, por exemplo, alguns políticos não conseguiram permanecer na Assembleia Legislativa mesmo tendo mais votos do que outros nomes que foram eleitos.

Isso ocorre devido ao sistema proporcional que aplica o chamado quociente eleitoral, em que são computados os votos válidos dados aos candidatos e partidos pelo número de vagas em disputa na eleição.


Na Eleição deste ano o candidato com menos votos eleito na AL do Tocantins foi Gipão (PL), que foi votado por 8.271 eleitores. Outros candidatos chegaram a ter 6,7 mil votos a mais, mas não conseguiram uma vaga na assembleia.

Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apesar de ser um sistema relativamente complexo, acaba permitindo a representação de diversos segmentos da sociedade e estimula a competição partidária interna, mas possibilita que candidatos com maior poder econômico se destaquem em relação aos correligionários.

Veja quem foram os candidatos que tiveram votação expressiva e não foram eleitos:

Issam Saado (REPUBLICANOS)



O deputado foi o candidato com maior número de votos que não foi eleito. Estreou na AL em 2018, quando teve 9.251 mil votos. Nestas eleições ele conquistou 15.021 votos e ficou como suplente.

Filho de mãe brasileira e pai Sírio, Issam Saado nasceu em Maakbara, na Síria, e viveu a infância na capital Damasco até vir para o Brasil em 1968. Ele se mudou para Araguaína, onde é empresário e foi secretário de administração de Araguaína.
Luana Ribeiro (PCdoB)

Deputada Luana Ribeiro



Luana Ribeiro é política de carreira e estava na Assembleia há quatro mandatos. Neste ano ela teve 12.424 votos, bem menos que em 2018, quando obteve 19.084. Apesar disso teve mais votos do que três deputados que foram eleitos e ficou como suplente.

Ela nasceu em Goiânia (GO), é formada em turismo e filha do senador João Ribeiro. Durante sua atuação como deputada foi a primeira mulher a presidir a Assembleia Legislativa do Tocantins em 30 anos.

Amália Santana (PT)



Amália Maria Santana teve 11.532 votos e também ficou a frente de três deputados que foram eleitos e acabou sendo suplente. Ela é goiana natural de Itaberaí, mas veio morar em Colinas do Tocantins em 1972.

A parlamentar é formada em letras e técnica de enfermagem. Amália Santana foi vereadora em Colinas e está em seu terceiro mandato como deputada estadual. Sua votação caiu em relação a 2018, quando teve 13.193 votos.

Valderez Castelo Branco (REPUBLICANOS)



Valderez Castelo Branco Martins foi prefeita de Araguaína por dois mandatos consecutivos, sendo a primeira mulher eleita e reeleita a administrar o município. Em 2014 conquistou seu primeiro mandato como deputada estadual, sendo reeleita em 2018 com expressivo aumento de votos.

Nestas eleições ela teve 11.246 votos, menos que na última eleição, quando recebeu 17.790. Mesmo assim, ficou à frente de três candidatos eleitos em 2022 e se tornou suplente.

Elenil (MDB)



Outro político de carreira que não conseguiu se eleger foi o deputado Elenil da Penha. Ele teve 11.732 votos, ficando na frente dos três últimos candidatos eleitos para o cargo. Em 2018, ele tinha sido votado por 16.826 eleitores.

A carreira política de elenil começou em 1996, quando foi eleito vereador de Araguaína pela primeira vez. Ele ocupou uma cadeira na câmara da cidade por 16 anos. Em 2010 foi suplente de deputado estadual e em 2014 conquistou uma cadeira na Assembleia, sendo reeleito, em 2018, para um novo mandato.

Outros candidatos

Há ainda outros candidatos que tiveram mais votos do que o deputado Gipão, o menos votado entre os eleitos, mas não conseguiram uma vaga. São eles: Rogério Freitas (PSD), Júnior Diamantino (PSD), Eduardo Madruga (PSD) e Otoniel Andrade (PSC). Todos eles ficaram como suplentes.

 
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