Cinco tocantinenses seguem presos no Centro de Detenção Provisória II, em Brasília (DF), por suspeita de envolvimento nos atos terroristas que aconteceram na capital federal no dia 8 de janeiro de 2023. Outros 14 são monitorados por tornozeleira eletrônica.
Na próxima semana o Supremo Tribunal Federal (STF) fará julgamento virtual para análise das denúncias apresentadas pela Procuradoria-geral da República (PGR) contra 100 investigados. Nenhum dos tocantinenses está nessa primeira lista.
Durante o ataque, bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.
Os registros divulgados pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária de Brasília apontaram que ao menos 18 tocantinenses foram presos, além de um representante comercial que morava em Palmas, mas era natural de Goiás.
Deste total, segundo a última atualização publicada pela Secretaria no dia 31 de março, apenas cinco homens seguem presos. Os demais estão em liberdade, mediante monitoramento eletrônico.
Os nomes dos envolvidos foram divulgados por decisão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal e podem ser consultados no site da secretaria. O número de moradores do Tocantins envolvidos pode ser ainda maior, pois alguns podem ter documentação de outros estados.
No Tocantins, tanto o governo do estado como a prefeitura de Palmas anunciaram ações para apurar a participação de servidores públicos nos atos golpistas depois que funcionários públicos de ambos foram identificados nos atos.
Só no governo do estado tinham sido sete denúncias sobre funcionários públicos envolvidos, sendo que um deles chegou a ser preso e está entre os liberados com uso de tornozeleira eletrônica.