17/05/2023 às 16h34min - Atualizada em 17/05/2023 às 16h34min
Em audiência pública, Vicentinho Júnior cobra da ANTT calendário de ações da duplicação da BR-153 no Tocantins
Durante a reunião, Vicentinho Júnior enfatizou que a BR-153 é a espinha dorsal do País e que mesmo com valores elevados de pedágio, as concessionárias que administram o trecho Talismã a Aliança não têm investido no local.
Thiago de Castro - Correio do Tocantins
Membro da Comissão de Viação e Transportes (CVT), o deputado federal Vicentinho Júnior (Progressistas) participou nesta quarta-feira, 17, de uma audiência pública com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale. A iniciativa teve como foco apresentar à Comissão as ações prioritárias para este ano.
Durante a reunião, Vicentinho Júnior enfatizou que a BR-153 é a espinha dorsal do País e que mesmo com valores elevados de pedágio, as concessionárias que administram o trecho Talismã a Aliança não têm investido no local. O parlamentar citou que de Anápolis a Goiânia, trecho duplicado paga-se aproximadamente R$5,65 em pedágio, sem duplicação, de Gurupi a Goiânia os custos ficam entre R$11 e R$15, no entanto, com apenas 50Km de extensão, no trecho Gurupi a Aliança do Tocantins o motorista paga R$8,30.
O parlamentar fez questão de enumerar algumas reclamações de pessoas que trafegam pela BR-153. "O que nos assustava no momento da concessão hoje é um pesadelo para nós tocantinenses. Muitos pontos de asfalto com a manutenção não feita, falta iluminação noturna nos pontos de pedágio, poucos ou um colaborador após às 18h e o pior não se fala mais em duplicação daquele trecho. A única obra muito bem-feita pela empresa são as praças de cobrança de pedágio", relatou.
Ao solicitar à ANTT um calendário de ações da duplicação da Rodovia no Tocantins, Vicentinho Júnior lembrou que a concessionária não cumpriu nenhum dos compromissos firmados com a Bancada Federal. "Tanto a empresa quanto a ANTT tem se feito de surda quando se trata das obras no Tocantins. Aqui peço ao órgão que nos apresente um calendário exequível para que o tocantinense tenha à disposição e saiba que daquele dia em diante as máquinas começarão a roncar", disse. E aconselhou o diretor-geral, Rafael Vitale: "por tudo que ouvi nesta Comissão acredito que falta à ANTT mais fiscalização do que é necessário, cobrança das concessionárias para investirem na rodovia e demandar menos aos usuários", concluiu.