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12/03/2022 às 11h05min - Atualizada em 12/03/2022 às 13h02min

Nenhum governador eleito nas eleições gerais termina mandato no TO desde 2006

Semana terminou com mais uma mudança de governo turbulenta no Tocantins. Mauro Carlesse renunciou ao cargo para escapar de impeachment e Wanderlei Barbosa assumiu.

- Redação

Semana terminou com mais uma mudança de governo turbulenta no Tocantins. Mauro Carlesse renunciou ao cargo para escapar de impeachment e Wanderlei Barbosa assumiu.

A última vez que um governador escolhido pelo povo durante as eleições gerais completou o mandato no Tocantins foi entre 2003 e 2006, na primeira gestão de Marcelo Miranda. Nesta sexta-feira (11) o Estado passou por mais uma turbulenta mudança de comando após Mauro Carlesse (PHS) renunciar ao cargo, do qual estava afastado pelo STJ desde outubro de 2021, por suspeitas de corrupção.

Horas após a renúncia, o vice Wanderlei Barbosa (Sem partido) assumiu o governo definitivamente.

Ele passa a ser o oitavo político a ocupar o cargo de governador ao longo da história do Tocantins, criado em 1988 - alguns governadores tiveram mais de um mandato. Durante a posse ele já sinalizou que pretende buscar a reeleição em outubro.

O Estado tem um longo histórico de líderes que assumiram o governo após renúncias ou cassações dos titulares. Dentre todos os políticos que exerceram o papel, apenas quatro chegaram ao cargo através do voto popular.

As renúncias ocorreram em 1998, 2014 e agora em 2022. As cassações foram 2009 e 2018. O último governador a completar o mandato de quatro anos Marcelo Miranda na sua primeira passagem.

O recordista de mandatos eletivos é Siqueira Campos, que foi escolhido para ocupar o Palácio Araguaia quatro vezes. Enquanto Marcelo Miranda foi cassado duas vezes do cargo.

Processo de impeachment

Mauro Carlesse foi o primeiro governador do Tocantins a ser alvo de um processo de impeachment no estado. Inicialmente ele foi afastado do cargo pelo STF em outubro de 2021, após operações da Polícia Federal. As denúncias deram início ao rito do impeachment na Assembleia Legislativa.

O tema passou pela comissão especial e seria votado em segundo turno nesta sexta-feira (11) para convocação do Tribunal Misto. Horas antes da votação Carlesse resolveu renunciar para escapar do processo.

Relembre os casos:

Governadores escolhidos em eleições diretas

Siqueira Campos - Eleições de 1988 (suplementar), 1994, 1998 e 2010.
Moisés Avelino - Eleição de 1990.
Marcelo Miranda - Eleições de 2002, 2006 e 2014.
Mauro Carlesse - Eleições de 2018 (suplementar e geral).
Governadores que assumiram sem eleição direta
Raimundo Boi - Era vice-governador e assumiu em 4 de abril de 1998 após a primeira renúncia de Siqueira Campos, ficou até o fim do ano.
Carlos Gaguim - Era presidente da Assembleia Legislativa e assumiu em 9 de setembro de 2009 após a primeira cassação de Marcelo Miranda.
Sandoval Cardoso - Era presidente da Assembleia Legislativa e assumiu em 4 de maio de 2014 após a segunda renúncia de Siqueira Campos, ficou até o fim do ano.
Mauro Carlesse – Era presidente da Assembleia Legislativa. Antes de ser eleito, assumiu o cargo de forma interina em 19 de abril de 2018 após a segunda cassação de Marcelo Miranda.
Wanderlei Barbosa - Era vice-governador e assumiu, de forma definitiva, em 11 de março de 2022, após Mauro Carlesse renunciar para escapar do processo de 
 impeachment.
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