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PT do Tocantins terá segundo turno para definir nova presidência estadual; Nile William lidera disputa

Por Iara M. Coelho de Castro - Correio do Tocantins
08/07/2025 13h19 - Atualizado há 23 horas
3 Min

A eleição interna do Partido dos Trabalhadores (PT) no Tocantins revelou neste domingo (6) um cenário de divisão e disputa acirrada entre as correntes da legenda. Com 1.275 votos, o Professor Nile William desponta como o mais votado no primeiro turno do Processo de Eleição Direta (PED), mas sem maioria absoluta. Com isso, o partido caminha para um segundo turno, marcado para o próximo 27 de julho, onde Nile enfrentará Diego Montelo, que obteve 1.054 votos.

A votação deixou claro o retrato de um partido em transição, em que diferentes projetos e visões de militância disputam espaço. Ao todo, seis candidatos concorreram ao cargo de presidente estadual. Além dos dois mais votados, participaram da disputa Itamar Bandeira (253 votos), Jozafa Ribeiro Maciel (191), Valdez de Sousa Lima Filho (61) e Dr. Luís Antônio (46). A confirmação oficial dos resultados deve ser divulgada nesta segunda-feira (7) pelo Diretório Estadual.

Palmas: segundo turno também na capital

A disputa interna não se limita ao diretório estadual. Em Palmas, os filiados também terão que voltar às urnas para decidir quem comandará o diretório municipal. Os dois nomes que avançam ao segundo turno são Tony Vinicius, com 153 votos, e Professora Rosimar, com 135. Naiara de Luta, que obteve 117 votos, fica de fora da próxima etapa. A corrida na capital também reflete o embate entre alas tradicionais e novos grupos que buscam maior protagonismo dentro da legenda.

Eleição nacional em curso

O PED 2024 ocorre simultaneamente em todos os estados e abrange três níveis de direção: nacional, estadual e municipal. Na esfera nacional, quatro nomes disputam a presidência do PT: Edinho Silva (nº 180), Romênio Pereira (nº 150), Rui Falcão (nº 130) e Valter Pomar (nº 120). A disputa, como em outras instâncias, está longe de ser protocolar e reflete o choque de projetos internos diante de um país em tensão política permanente.

Um partido em disputa

O segundo turno no Tocantins sinaliza mais que uma simples continuação do processo eleitoral interno. É o reflexo de uma legenda que ainda busca reencontrar sua identidade em um estado onde o PT nunca conseguiu, de fato, firmar hegemonia. O resultado final dessa eleição interna — marcada por participação expressiva e por confrontos entre grupos com visões distintas de partido e de atuação política — terá peso sobre a reorganização da sigla para as eleições de 2026.

O desafio, agora, é unificar as correntes em torno de um projeto claro, que vá além da disputa interna e consiga ressoar nas ruas. O segundo turno promete ser decisivo — não apenas para o comando do partido, mas para o próprio rumo do PT no Tocantins.


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