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MPTO investiga prefeito e vice de Axixá por suposto nepotismo

Redação - Correio do Tocantins
23/08/2025 17h32 - Atualizado há 1 dia
3 Min

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da Promotoria de Justiça de Itaguatins, instaurou o Inquérito Civil Público nº 4485/2025 para apurar possíveis casos de nepotismo na Prefeitura de Axixá do Tocantins. A investigação tem como alvos o prefeito Auri Wulange (União Brasil) e o vice-prefeito “Negão do Cinda” (PL), após denúncia anônima relatar a presença de familiares próximos ocupando cargos de confiança no Executivo municipal.

Denúncia detalha nomeações

Segundo a representação encaminhada ao MPTO, o prefeito teria nomeado a filha, a companheira, um primo e um sobrinho para funções estratégicas da gestão. Já o vice-prefeito teria indicado a companheira, a irmã e uma sobrinha. O denunciante classificou a situação como “cabide de emprego para familiares do prefeito, do vice e de vereadores da base”.

De acordo com os documentos preliminares da investigação, foram identificados parentes do prefeito atuando em cargos como a Secretaria de Finanças, Secretaria da Mulher, Diretoria Financeira do SAAE e Secretaria de Transporte. No caso do vice, os vínculos se estendem a funções na Secretaria de Assistência Social, Subsecretaria da Mulher e direção escolar.

Valores dos salários

Um levantamento realizado pelo Jornal Opção Tocantins no Portal da Transparência mostra que os vencimentos desses servidores variam entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil mensais. Familiares do prefeito recebem salários fixos de aproximadamente R$ 5.000,00, enquanto os parentes do vice-prefeito têm remunerações que vão de R$ 2.500,00 a R$ 5.078,97, dependendo do cargo e do mês de pagamento.

Base legal e consequências

O inquérito se fundamenta na Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), que proíbe a nomeação de cônjuges, companheiros e parentes até o terceiro grau para cargos de confiança ou comissionados na administração pública.

Se confirmada a prática, o caso pode ser enquadrado como ato de improbidade administrativa, de acordo com a Lei nº 8.429/92, sujeitando os gestores a sanções como perda do mandato e suspensão dos direitos políticos.

O MPTO determinou diligências, entre elas a solicitação de cópias de atos de nomeação, contratos de trabalho e comprovação da qualificação técnica dos familiares nomeados.

Prefeito não respondeu

A reportagem procurou o prefeito Auri Wulange para comentar as acusações e a investigação em curso, mas até o fechamento desta matéria não houve resposta.


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