No início da tarde desta quarta-feira, 6, a Polícia Civil do Tocantins (PC/TO), por meio de investigações realizadas pelas equipes da 3ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (3ª DEIC), de Araguaína identificou um homem de 19 anos, que é apontado como sendo o autor de fazer postagens em redes sociais onde fazia ameaças de praticar um massacre em uma escola estadual da cidade. Suspeito confessou que tinha feito ameaças, mas disse que a intenção era causar pânico.
Segundo o delegado-chefe da unidade policial, Romeu Fernandes, a PC tomou conhecimento dos fatos ainda pela manhã e, de imediato, passou a fazer diligências no sentido de localizar o autor das postagens, feitas no Instagram. "Fomos informados de que estavam sendo veiculadas mensagens com teor de ameaças contra alunos e professores de uma escola pública de Araguaína", disse o delegado.
Após diligências, os policiais civis conseguiram identificar o homem, que é aluno da própria escola. Ele foi localizado na própria unidade escolar e conduzido até a sede da 3ª DEIC, onde foi ouvido pela autoridade policial e confessou ser o autor das mensagens ameaçadoras de praticar um massacre na escola em que estudava.
Com base no apurado, o jovem foi conduzido até a Divisão Especializada de Atendimento da Polícia Civil, onde foi lavrado em seu desfavor, um Termo Circunstanciado de Ocorrência, por contravenção penal de falso alarme. A Polícia Civil do Tocantins alerta a toda a população, sobre esse tipo de ocorrência.
"As pessoas devem levar a sério esse tipo de situação, pois não se trata de um mero trote ou brincadeira. É um fato grave com repercussão jurídica e consequências inclusive penais. Episódios assim demandam apuração célere e minuciosa da Polícia Civil, no sentido de averiguar todo o ocorrido e desviam recursos policiais que poderiam estar sendo utilizados em investigações complexas", enfatiza o delegado Romeu Fernandes.
Depoimento
"Durante o depoimento, o jovem confessou ser o autor das mensagens, mas afirmou que estava passando por um momento difícil da vida, pois já havia sofrido bullying no ambiente escolar, por inúmeras vezes e também passava por um processo de depressão", informou o delegado.
Ainda durante o interrogatório, o jovem diz que não tinha intenção de consumar as ameaças e que o objetivo das postagens era causar medo e sensação de pânico generalizado na população e, sobretudo, na comunidade escolar, e que tudo não passava de um trote, uma brincadeira de mal gosto.
Diante dos fatos, os policiais civis foram até a casa do suspeito, onde não encontraram nenhum tipo de arma, explosivos ou material bélico. "Durante as apurações, ficou constatado que o rapaz criou na manhã de hoje, um perfil falso no instagram e tirou prints de um episódio ocorrido na cidade de Sousa PB, no ano de 2019, sendo que inclusive, ele também passou a difundir os prints com as ameaças em seus grupos de amigos no whatsapp", disse a autoridade policial.