"Eles nem indicam mais amoxicilina porque antigamente a gente usava e era muito bom, resolvia rápido. Agora eles estão dando ibuprofeno ou cefalexina, mas amoxicilina nem indica porque não encontra mais, não acha mais", lamentou a diarista Diviniana Ferreira.
"Se faltar no mercado, como tem acontecido, o que vai acontecer a gente vai abrir mão desse antibiótico de primeira escolha e vai passar para os antibióticos de segunda escolha. São aqueles que atingem um expectoro maior, que é mais forte. Só que quando precisar dele para uma bactéria mais forte talvez ele não venha mais fazer efeito. Essa é a nossa preocupação", disse a médica pediátrica Ana Mackartney de Souza Marinho.
"É um problema porque a gente acaba trazendo essa situação em cadeia. Se atinge o paciente, atinge a logística, a unidade hospitalar, o médico. Uma coisa está interligada a outra [...] Ainda não existe uma previsão exata de quando será restabelecido porque a gente está tratando de medicamentos, então tratamos de matéria prima, logística, disponibilidade de material", explicou.