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09/03/2022 às 00h41min - Atualizada em 09/03/2022 às 00h41min

Ameaça de infarto: Cardiologista Dr. Daniel Janczuk explica

No Brasil, eventos e doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 32% dos óbitos anuais, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Dr. Daniel Janczuk - Cardiologista CRM 4081-TO
Iara M. Coelho de Castro - Correio do Tocantins
No Brasil, eventos e doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 32% dos óbitos anuais, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Estima-se que, em média, 40 pessoas morrem por hora, devido a problemas no coração e cerca de 300 mil brasileiros são afetados por isso anualmente.

Esse estudo também aponta que o infarto é um dos eventos que lidera as estatísticas. Anualmente, ocorrem cerca de 400 mil infartos, sendo que há 1 óbito entre cada 5 a 7 indivíduos infartados. Infelizmente, 50% morrem antes de receber atendimento ou chegar ao hospital, principalmente por não conhecerem os sintomas de um infarto.

É comum, ao sentir um aperto forte no lado esquerdo do peito , temer que essa dor decorra de um "ataque cardíaco" Embora nem sempre seja isso, o desconforto acende um alerta e é preciso estar atento aos sintomas associados para reconhecer o infarto e procurar ajuda.

Em entrevista a nossa redação, o médico Dr. Daniel Janckuc, cardiologista e clínico geral, com pós-graduação em terapia intensiva, falou um pouco sobre os princiapais sintomas.
 
Quais são os principais sintomas do infarto?

A dor no peito é sem dúvidas um dos principais sintomas. Que pode ser uma dor em peso, em aperto ou em queimação, podendo irradiar para a mandíbula e também para o braço esquerdo.
Já em pacientes que são diabéticos de longa data, ou muito idoso, um dos principais sintomas é a falta de ar, um cansaço muito grande. Os demais sintomas são: sudorese profusa, náuseas, vômitos, agonia, batedeira e sensação de morte iminente.

A obesidade aumenta o risco de doenças cardiovasculares?

Sim, a obesidade pode vir acompanhada de uma série de doenças, ao aumento da pressão arterial, ao aumento da resistência a insulina. Geralmente se associa a maus hábitos alimentares que podem levar ao aumento do colesterol. Tudo isso aumenta a chance de aterosclerose, que é o entupimento das artérias, podendo no coração levar ao infarto agudo do miocárdio.

Existem quantos tipos de infarto? O infarto fulminante é um dos principais, com potencial fatal?

Nós dividimos em dois tipos: o infarto com supra de ST que é uma alteração do eletro que geralmente denota uma necrose mais avançada. Também existe o infarto sem supra de ST, faz parte do espectro da síndrome coronariana aguda.
Existe também a morte súbita que é o infarto fulminante, geralmente os pacientes morrem em casa ou já chegam aí hospital em estado grave. Um das principais causas é a arritmia cardiaca.
Ainda podemos citar a isquemia silenciosa: um infarto notado tardiamente porque não teve sintomas ou o sintoma foi ignorado, na maioria das vezes é descoberta em exames de rotina.

Como curar um começo de infarto?

É muito importante procurar uma emergência ao sentir qualquer sintoma de um infarto, se puder procurar um serviço que tenha plantão da cardiologia mais próximo melhor. Quando se trata de um infarto do miocárdio, o quanto mais rápido agir melhor será o resultado.

O cardiologista fará as devidas avaliações e assim começará o melhor tratamento.

Qual a idade ideal para procuramos um especialista?

Não existe idade certa, mas o ideal é que homens a partir dos 35 anos e mulheres a partir dos 40, façam seu check up regularmente para avaliar esse tipo de questão de entupimento das coronárias. O cardiologista fará um acompanhamento preciso com avaliações que são simples até avaliações mais complexas. Existes inúmeros testes como o da esteira ou teste ergométrico que é um exame simples, como também a angiotomografia coronariana que é um exame mais complexo.

Problemas cardíacos podem atingir pessoas jovens e saudáveis?

Existem situações em que o paciente é jovem e muito saudável e tem problemas doenças genéticas ou congênitas, cardiomiopatias e arritmias graves. É preciso investigar qualquer sintoma o quanto antes.
Alguns jovens que sofrem por exemplo um desmaio, ao investigar acabam descobrindo uma doença cardíaca como causa.
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