Policiais Civis da 6ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (6ª Deic) de Paraíso do Tocantins, coordenados pelo delegado-chefe da unidade, Antônio Onofre da Silva Oliveira Filho, deflagraram na manhã desta sexta-feira, 5, uma operação que resultou nas prisões de dois homens suspeitos de assassinar um jovem de 19 anos. O crime ocorreu no último dia 5 de junho durante a cavalgada de Paraíso.
Conforme a autoridade policial, os indivíduos de 18 e 20 anos são os principais suspeitos de agredir e esfaquear a vítima até a morte no meio da multidão.
"A partir das informações sobre o crime, as equipes da 6ª Deic passaram a investigar e diligenciar no sentido de esclarecer toda a dinâmica dos fatos e identificar os autores, que agiram com muita violência e agressividade,sem se importar com a multidão que participava do evento festivo", disse o delegado.
Motivação
As investigações da Polícia Civil apontaram que, na noite dos fatos, a vítima se desentendeu com os autores. A derrubada de uma caixa térmica foi o estopim da confusão, que terminou com a reunião dos indivíduos visando assassinar a vítima. "A caixa térmica foi derrubada, aí a vítima brigou com o autor e irmãos. Um irmão do autor apanhou. Em seguida, o autor reuniu vários indivíduos para ir para cima da vítima, que foi morta de forma brutal", ressaltou o delegado.
De acordo com o delegado Antônio Onofre, a identificação, e consequente prisão de dois dos envolvidos na morte traz uma resposta satisfatória à sociedade, uma vez que trata-se de um crime bárbaro.
"Desde o início das investigações, a Polícia Civil do Tocantins, por meio das equipes da 6ª Deic, envidou todos os esforços e o aparato necessário no sentido de elucidar esse crime bárbaro que foi cometido por motivo fútil, egoístico e banal. Além disso, com as prisões realizadas a PC-TO traz mais alívio e paz, sobretudo aos parentes, amigos e entes queridos da vítima", disse o delegado.
A Polícia Civil continua trabalhando para capturar os demais envolvidos no crime. Os dois homens presos foram encaminhados para a Casa de Prisão Provisória de Paraíso, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.