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12/08/2022 às 11h09min - Atualizada em 13/08/2022 às 10h53min

Estado registra mais de 2,3 mil furtos em residências em 2022

Número cresceu 8% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em Palmas o aumento foi ainda maior.

- Correio do Tocantins
De janeiro até a segunda semana de agosto foram 2.350 furtos em residências registrados no Tocantins. O número cresceu 8% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando tinham sido 2.164 casos. Em Palmas o aumento foi ainda maior.

A dona Maristela Magalhães mora no setor Jardim Aeroporto há 11 anos e diz que a insegurança aumento muito nos últimos três anos. Ela conta que recentemente acordou no meio da madrugada com os criminosos arrombando a porta da cozinha.

Por sorte, eles fugiram quando perceberam que tinha gente em casa.

“Ouvi um barulho estranho, não tinha cachorro ainda nesse tempo. Aí eu me levantei para olha e foi quando avistei alguém mexendo na minha porta do fundo. Eles já tinham arrebentado uma parte da porta por fora, era questão de segundo para estar dentro da minha casa”, contou a confeiteira.


Há poucos dias ela ficou responsável por olhar a casa de uma conhecida que viajou. Só que o local acabou sendo furtado pela segunda vez no ano.

“Roubaram a fiação e tudo que eles podiam levar. Não levaram blindex porque ia dar muito na cara, já estava há muito tempo lá desmontando as coisas. Levaram pia, vaso, balcão, levaram tudo”, contou.


Segundo o levantamento da segurança pública, nos primeiros oito meses de 2021 foram 561 furtos de residências em Palmas. Em 2022, neste mesmo período são 669 ocorrências, uma alta de 19%.

Segundo o delegado Leandro Rizzi, esses furtos podem estar relacionados ao aumento do uso de drogas.

“Eles precisam cometer esses furtos para alimentar o próprio vício. Tem uma ligação muito grande entre um tipo de crime e outro. A gente precisa de vários elementos para formalizar a investigação. A gente trabalha nesta linha e na linha dos receptadores”, explicou.


O doutor em direito fala Tarsis Barreto afirma que esses números também podem estar ligados a fatores sociais.

“Há uma relação direta entre o aumento das desigualdades sociais, da pobreza, da miséria e da piora dos indicadores econômicos e o aumento, sobretudo, de crimes patrimoniais, comentou.


Enquanto a criminalidade não reduz, a orientação é que as medidas de segurança sejam reforçadas pelos moradores.

“Identifique todos os pontos vulneráveis da sua casa, como portas e janelas, telhado, porta dos fundos, garagem. Reforce esses pontos de segurança com grades e dispositivos de segurança. Os ladrões acabam se aproveitando destas brechas para entrarem.”


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