“Ouvi um barulho estranho, não tinha cachorro ainda nesse tempo. Aí eu me levantei para olha e foi quando avistei alguém mexendo na minha porta do fundo. Eles já tinham arrebentado uma parte da porta por fora, era questão de segundo para estar dentro da minha casa”, contou a confeiteira.
“Roubaram a fiação e tudo que eles podiam levar. Não levaram blindex porque ia dar muito na cara, já estava há muito tempo lá desmontando as coisas. Levaram pia, vaso, balcão, levaram tudo”, contou.
“Eles precisam cometer esses furtos para alimentar o próprio vício. Tem uma ligação muito grande entre um tipo de crime e outro. A gente precisa de vários elementos para formalizar a investigação. A gente trabalha nesta linha e na linha dos receptadores”, explicou.
“Há uma relação direta entre o aumento das desigualdades sociais, da pobreza, da miséria e da piora dos indicadores econômicos e o aumento, sobretudo, de crimes patrimoniais, comentou.
“Identifique todos os pontos vulneráveis da sua casa, como portas e janelas, telhado, porta dos fundos, garagem. Reforce esses pontos de segurança com grades e dispositivos de segurança. Os ladrões acabam se aproveitando destas brechas para entrarem.”