O câncer de pulmão é um dos tipos de câncer com maior taxa de mortalidade no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020, foram registrados cerca de 29 mil óbitos por câncer de pulmão — uma taxa de mortalidade elevada em comparação à incidência de diagnósticos da doença: 30 mil novos casos ao ano. Os casos são descobertos tardiamente, o que reduz significativamente a chance de cura da doença e o tempo de vida do paciente. Quando o tumor é identificado em estágio avançado, apenas 18% das pessoas sobrevivem por 5 anos ou mais. Já se o câncer de pulmão for diagnosticado em estágio inicial, a taxa de sobrevida em cinco anos sobe significativamente, alcançando 56%.
Grande desafio para a saúde pública, o câncer de pulmão tem sinais inespecíficos e frequentemente confundidos com outras patologias pulmonares. Os sintomas mais característicos do tumor são: tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, rouquidão, falta de ar, perda de peso e de apetite, pneumonia recorrente ou bronquite, cansaço ou fraqueza. É importante ressaltar que um dos principais fatores de risco é o tabagismo (inclusive os cigarros eletrônicos), mas deve-se lembrar que 15% dos pacientes com o tumor nunca fumaram, e sedentarismo, má alimentação, exposição à agente químicos, poluição e fatores genéticos também são associados à doença.
Com os avanços da medicina, desde que seja realizado um diagnóstico precoce, o câncer de pulmão tem cura. No Brasil, existem algumas empresas de base tecnológica capazes de desenvolver testes revolucionários. A combinação de tecnologia e conhecimento vem afetando positivamente a medicina ao longo do tempo. A medicina de precisão é uma realidade, melhorando não só a rotina médica, mas os impactos econômicos que a busca por novos tratamentos representa.
Avanços voltados para a implementação de uma medicina personalizada e de precisão têm levado à implementação de ferramentas inovadoras. É o caso da Invitrocue Brasil que, investindo na tecnologia de organoides, chegou ao desenvolvimento do teste Onco-PDO (Organoides Derivados do Paciente). Com ele, as células do paciente são cultivadas e testadas contra diferentes drogas quimioterápicas, analisando como respondem às diversas terapias.
Trata-se de um cultivo celular tridimensional, que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origem. O Teste Onco-PDO leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente aos diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas. O benefício é que, ao invés de fazer previsões de como um o câncer pode responder a uma terapia, o Teste Onco-PDO permite verificar especificamente o efeito dessa terapia no tumor do paciente e trabalhar diretamente com as células vivas que formam o câncer em cada caso.
Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente reagiram aos diferentes tratamentos testados. O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.
O futuro da medicina depende de ações de precisão. Para que as novas ferramentas possam ser utilizadas, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!