"A gente não trabalha com o roteiro fechado. A questão da terra é a espinha dorsal do filme. Propusemos aos atores trabalhar a partir desse eixo, criar um filme que pudesse viajar pelos tempos, pela memória, pelos mitos, mas que, ao mesmo tempo, fosse uma construção em aberto que faríamos enquanto fossemos filmando.", afirma Messora.
Segundo o secretário da Cultura, Tião Pinheiro, "os povos originários brasileiros têm um histórico de resistência. No Tocantins, esse histórico também é percebido junto à sua atitude de força somada aos aspectos cotidianos que enriquecem a identidade cultural. O povo Krahô mesmo neste contexto, ganhou visibilidade por meio do audiovisual, um potente instrumento cultural, na maior premiação de cinema do mundo, que é o Festival de Cannes. Isso é um momento histórico para o Tocantins.", afirma.