09/03/2024 às 07h00min - Atualizada em 09/03/2024 às 13h35min

Ex-funcionária é suspeita de dar prejuízo de quase R$ 100 mil a empresa ao vender passagens aéreas falsas

Vítimas só descobriam que os bilhetes não tinham validade na hora da viagem e acionavam a empresa que a suspeita trabalhava. O caso é investigado em Paraíso do Tocantins.

- Correio do Tocantins

Uma mulher de 38 anos está sendo investigada por suspeita de vender passagens aéreas e pacotes de viagens e não repassar bilhetes verdadeiros aos clientes. A situação gerou prejuízos de mais de R$ 100 mil à empresa de turismo que ela trabalhava. O caso é investigado em Paraíso do Tocantins.

De acordo com a Polícia Civil, uma operação que levou o nome de 'Tour' cumpriu ordens judiciais nesta sexta-feira (8). A suspeita era de confiança dos donos da empresa e, segundo o delegado José Lucas Melo, responsável pela investigação, recebia pagamentos por passagens aéreas, que não foram repassados à empresa.

Como retorno aos clientes, ela teria ainda emitido bilhetes aéreos falsos. Eles só descobriam o problema na hora de embarcar e imediatamente avisavam a empresa sobre o problema. O nome dela não foi divulgado.

A polícia descobriu ainda que a mulher teria causado prejuízos financeiros para prejudicar a empresa em que trabalhava. Mesmo quando os clientes pagavam de forma que o dinheiro ia direto para a conta bancária da empresa, ela também emitia bilhetes falsos.

A empresa tem arcado com os reembolsos aos clientes e os valores são altos, já que os donos precisam comprar passagens para que o cliente embarque imediatamente, aumentando os custos.

Nesta sexta-feira foram cumpridos mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias da suspeita.

 

"As medidas visam garantir o normal andamento das investigações e buscar meios de promover o ressarcimento do prejuízo causado, que pode ultrapassar os R$ 100 mil”, disse o delegado.


Além da suspeita, a Polícia Civil investiga se outras pessoas estão envolvidas nos crimes de furto qualificado, estelionato e falsificação de documento público. Assim que concluído, o inquérito sobre o caso será enviado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.
 


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