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Padre do Tocantins condenado por abusar de jovem é preso em Aruanã no interior de Goiás

Religioso chegou a ser preso em julho de 2021, mas foi solto após obter um habeas corpus.

- Correio do Tocantins
15/02/2025 17h47 - Atualizado há 3 semanas
2 Min

O padre Ricardo Campos Parreiras, condenado pela Justiça de Goiás em 2023 pelo estupro de um jovem em Nova Crixás, foi preso na manhã deste sábado (15), em Aruanã. A ação foi realizada pela Polícia Militar de Goiás (PM-GO) após informações contidas no mandado de prisão que determinavam a detenção do religioso por qualquer autoridade policial.

A Arquidiocese de Goiânia informou que o padre pertence à Diocese de Miracema do Tocantins. Segundo a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), ele está preso no presídio de Mozarlândia.

Conforme o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Ricardo Campos Parreiras deve cumprir uma pena de 9 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. Após a captura, os policiais conduziram o padre a um hospital para a elaboração de um relatório médico e, em seguida, ele foi encaminhado à Polícia Penal de Mozarlândia, no norte do estado. O padre chegou a ser preso em julho de 2021, mas foi solto após obter um habeas corpus.

O caso

Em 2023, a Justiça condenou Ricardo Campos Parreiras pelo crime de estupro cometido contra um jovem em Nova Crixás. O crime ocorreu em fevereiro de 2017, quando a vítima, à época com 18 anos, estava hospedada na casa paroquial anexa à Paróquia Santo Antônio de Pádua. O jovem relatou que ingeriu um “suco de uva misturado com substância letárgica” e acordou no dia seguinte com sinais de abuso sexual.

A sentença também estabeleceu que o padre pague uma indenização de 20 salários mínimos à vítima. A defesa de Ricardo Parreiras nega as acusações e afirmou que irá recorrer da decisão. O religioso alega que o jovem “formulou essas acusações por raiva, pois seu avô teria prometido doar todo o seu salário ao padre”.

O jovem estava na cidade acompanhado do avô, que era missionário da Igreja Católica, e ambos estavam hospedados na casa paroquial. A vítima também relatou que o acusado costumava assediá-lo com elogios e presentes, o que foi negado pelo padre.


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