O ex-governador do Tocantins, Mauro Carlesse (Agir) deixou a base do Comando Geral da Polícia Militar, em Palmas, na manhã desta quarta-feira (19). Carlesse estava preso havia mais de dois meses por suspeita de planejar fuga para o exterior e conseguiu a liberdade após uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Carlesse é investigado por desvios de dinheiro, fraudes de licitação e outros crimes. O pedido de Habeas Corpus da defesa foi atendido pelo ministro do STJ, Antônio Saldanha Palheiro. Os efeitos da decisão também atendem ao ex-secretário Claudinei Aparecido Quaresemin, sobrinho do ex-governador e também investigado.
Medidas cautelares
O documento que determinou a soltura foi assinado pelo ministro Antonio Saldanha Palheiro. No lugar da prisão, o ministro estipulou as seguintes medidas cautelares:
A prisão do ex-governador aconteceu no dia 15 de dezembro de 2024, em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Criminal de Palmas. Ele estava a caminho de uma fazenda na zona rural de São Valério, no momento da ação.
Segundo investigação do Gaeco, Mauro é suspeito de arquitetar um plano de fuga junto com o sobrinho Quaresemin. Eles já teriam providenciado documentos e residência no Uruguai e Itália.
Um ofício foi enviado ao Tribunal de Justiça do Tocantins informando a concessão da liminar e determinando medidas cautelares diversas da prisão para o ex-governador, nesta terça-feira (18).