Tocantinópolis – O que deveria ser uma noite de festa para os torcedores se transformou em um episódio de tensão e violência no Estádio Senador João Ribeiro (Ribeirão), em Tocantinópolis, na última terça-feira (19).
Durante a partida entre Tocantinópolis Esporte Clube (TEC) e Atlético Mineiro, válida pela Copa do Brasil, um policial militar que estava fora de serviço sacou uma arma de fogo e ameaçou torcedores, gerando pânico entre os presentes.
O incidente ocorreu nas arquibancadas, onde o agente, sem estar de serviço, portava uma pistola e, em um momento de tensão, a apontou contra os torcedores do TEC. Testemunhas relataram que o policial, além de exibir a arma de forma ameaçadora, chegou a lançar uma bomba de efeito moral próximo a um grupo de crianças que acompanhavam a partida, provocando ainda mais pânico e indignação.
A cena foi presenciada por diversas pessoas, incluindo o prefeito de Nazaré, Clayton Paulo, que rapidamente se manifestou contra a ação do agente. O prefeito utilizou suas redes sociais para denunciar o ocorrido e cobrar uma resposta das autoridades responsáveis.
Explosão de bomba e tumulto no estádio
O momento de tensão foi agravado quando o policial teria acionado um artefato explosivo de efeito moral nas proximidades de famílias e crianças. Torcedores que estavam no estádio relataram desespero e correria. Muitos buscaram refúgio para evitar possíveis disparos, enquanto pais tentavam proteger seus filhos do tumulto.
O prefeito Clayton Paulo, visivelmente indignado, reforçou a necessidade de uma punição severa ao responsável pelo incidente.
"Estou registrando ocorrência para que o fato não caia no esquecimento das autoridades, seus superiores e do Ministério Público. Policiais nos protegem, nos ajudam a criar a família, não podem usar seus armamentos para ameaçar cidadãos comuns. Que a corporação do Tocantins possa usar desse exemplo para punir maus policiais, com punição exemplar a esse elemento, que me indigno em chamar de policial", declarou.
Clayton Paulo também relatou que, ao ser confrontado, o policial chegou a apontar a arma contra ele próprio, agravando ainda mais a gravidade da situação.
Indignação e pedidos de providências
A ação violenta do agente gerou revolta entre os torcedores e lideranças locais. Muitos pedem que a Polícia Militar tome providências imediatas para evitar que atitudes semelhantes voltem a ocorrer. Nas redes sociais, a repercussão do caso foi grande, com diversos relatos de torcedores que testemunharam o momento de pânico e cobraram que o policial seja responsabilizado.
"Fomos ao estádio para torcer pelo nosso time e acabamos vivendo um momento de terror. Isso não pode acontecer", relatou um torcedor que preferiu não se identificar.
Polícia Militar ainda não se manifestou
Até o momento, a Polícia Militar do Tocantins não divulgou nenhuma nota oficial sobre o ocorrido. A população aguarda um posicionamento das autoridades, bem como a apuração do caso para que as devidas providências sejam tomadas.