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Dupla cria perfil falso de garota de programa para enganar pastor e divulga imagens íntimas dele nas redes sociais, diz polícia

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Palmas e Paraíso do Tocantins. Segundo a Polícia Civil, um dos suspeitos é ex-membro da igreja em que a vítima era pastor.

Por Iara M. Coelho de Castro - Correio do Tocantins
11/03/2025 10h04 - Atualizado há 21 horas
2 Min

A Polícia Civil investiga um grupo suspeito de divulgar imagens íntimas de um pastor nas redes sociais. Segundo a investigação, os suspeitos teriam criado o perfil falso de uma garota de programa para enganar a vítima e depois publicaram o conteúdo obtido em páginas de notícia.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (11) em Palmas e Paraíso do Tocantins. Segundo a investigação, os suspeitos também usaram perfis de notícia para divulgar as imagens e acusar falsamente a vítima de crime (suposto assédio a garota de programa). Mesmo utilizando perfis anônimos, dois suspeitos foram identificados.


Conforme o delegado Antônio Onofre, os suspeitos têm 26 e 39 anos. Eles não tiveram os nomes divulgados e o g1 não conseguiu contato com a defesa deles.


A apuração da 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC) apontou que um ex-membro de uma igreja em Paraíso do Tocantins, insatisfeito com a administração da instituição religiosa e com o pastor, criou o perfil falso se passando por uma garota de programa.

 


"Por meio desse perfil, o indivíduo enganou a vítima, convencendo-a a enviar imagens íntimas. Posteriormente, essas imagens foram divulgadas em portais de notícias na internet com o objetivo claro de desmoralizar o líder religioso e a instituição à qual ele pertence. Além disso, o autor ainda atribuiu falsamente ao líder a prática de um crime que nunca ocorreu”, disse o delegado.


Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos endereços do criador do perfil falso, em Palmas, e do responsável pela divulgação das imagens, que mora em Paraíso. Segundo a Polícia Civil, durante a abordagem, o criador do perfil falso confessou os crimes.

Durante a Operação Unfollow foram apreendidos dispositivos eletrônicos. O nome da operação significar 'deixar de seguir'. Os policiais também investigam a possível participação de mais pessoas no crime.


O processo será enviado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para adoção das medidas legais necessárias.
 


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