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FILA SEM FIM | Congestionamento na Ponte Dom Afonso Felipe Gregory entre São Miguel e Imperatriz causa transtornos a motoristas

Por Thiago de Castro - Correio do Tocantins
17/03/2025 17h23 - Atualizado há 1 dia
2 Min

Motoristas que utilizam a Ponte Dom Afonso Felipe Gregory, ligação entre São Miguel, no Bico do Papagaio (TO), e Imperatriz (MA), enfrentam congestionamentos intensos desde o último fim de semana. A lentidão no tráfego tem gerado indignação, impactando não apenas caminhoneiros, mas também famílias que viajam com idosos e crianças, obrigadas a esperar longos períodos sobre a estrutura.

De acordo com os condutores, a principal causa do engarrafamento é a pesagem obrigatória de todos os caminhões que ingressam no Tocantins. A medida, implementada pela Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (AGETO), tem como objetivo fiscalizar o peso das cargas, evitando danos às rodovias estaduais que foram sobrecarregadas após a queda da ponte na BR-226.

Impacto da fiscalização

A AGETO intensificou a pesagem especialmente nas rotas alternativas à ponte entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), que passaram a receber um fluxo até cinco vezes maior de veículos desde o colapso da BR-226. Segundo o órgão, as estradas estaduais não foram projetadas para suportar esse volume, tornando a fiscalização necessária para preservar a infraestrutura viária.

Para garantir a segurança dos usuários e minimizar danos às rodovias, equipes da AGETO operam 24 horas por dia na fiscalização. Entretanto, o remanejamento de agentes para essa tarefa resultou na redução da manutenção em outras áreas do Bico do Papagaio, causando preocupação entre moradores e usuários frequentes das vias estaduais.

Alternativas em discussão

A AGETO aguarda a assinatura de um Termo de Cessão de Uso com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). O acordo prevê que o DNIT assuma a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das rotas alternativas até que a ponte na BR-226 seja reconstruída. A agência estadual ressalta que não busca indenização do Governo Federal, mas defende que as rodovias sejam devolvidas em condições adequadas ao estado após o período de uso intensivo.

Enquanto o impasse não é resolvido, motoristas cobram soluções para reduzir os impactos dos congestionamentos e tornar a travessia pela Ponte Dom Afonso Felipe Gregory mais ágil. A situação segue sendo monitorada, mas, por ora, a espera na ponte continua um desafio diário para aqueles que dependem da via.


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