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Amastha protocola pedido de CPI para investigar transporte público na gestão Cinthia Ribeiro em Palmas

Por Thiago de Castro - Correio do Tocantins
28/03/2025 10h55 - Atualizado há 3 dias
2 Min

O vereador Carlos Amastha (PSB) protocolou nesta quinta-feira (27) um pedido formal de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Palmas. A proposta, já assinada por outros oito vereadores, visa investigar possíveis irregularidades na gestão do transporte coletivo da capital durante a administração da ex-prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), com foco na atuação da Agência de Transporte Coletivo de Palmas desde sua criação até 31 de dezembro de 2024.

A motivação central do pedido recai sobre denúncias envolvendo má administração, contratos suspeitos, dívidas herdadas, altos gastos e a precarização do sistema, que, segundo Amastha, ainda impacta o cotidiano da população.

 

“A população palmense precisa saber como funcionava o sistema antes da municipalização, quais mudanças ocorreram e se houve prejuízos. Caso haja responsáveis, eles devem ser identificados e responsabilizados”, declarou.

 

Entre os dados apresentados pelo parlamentar, está um passivo financeiro superior a R$ 35 milhões deixado pela antiga gestão, incluindo débitos com locação de ônibus, combustível e peças automotivas. O atual prefeito, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), segundo Amastha, herdou “uma gestão problemática” e vem tentando reconstruir o sistema com base em um novo modelo de concessão.

Para manter minimamente a operação, a prefeitura firmou um contrato emergencial de manutenção no valor de R$ 14 milhões e iniciou a locação de 60 novos ônibus por R$ 1,8 milhão mensais — o equivalente a R$ 30 mil por veículo. Esses gastos, de acordo com o vereador, precisam ser minuciosamente analisados quanto à transparência e à eficácia no uso dos recursos públicos.

Mesmo com os investimentos recentes, a situação do transporte coletivo segue crítica. Relatórios técnicos indicam que pelo menos 127 ônibus apresentam falhas mecânicas e estruturais, comprometendo a segurança e a qualidade do serviço prestado à população.

Amastha afirmou que a CPI não se limitará a apontar erros do passado, mas também buscará propor soluções viáveis para um transporte público digno. Ele pretende ampliar o apoio de outros parlamentares para garantir uma investigação mais abrangente.

 

“Além de investigar os fatos, queremos apresentar soluções concretas para melhorar o transporte público em Palmas”, concluiu.


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