Diversas igrejas católicas no Tocantins realizam nesta segunda-feira (21) missas em homenagem ao Papa Francisco, falecido neste domingo de Páscoa aos 88 anos, no Vaticano. O pontífice, cujo nome de batismo era Jorge Mario Bergoglio, sofreu uma insuficiência cardíaca e um acidente vascular cerebral (AVC), após um longo período de internação decorrente de uma pneumonia.
A última aparição pública de Francisco ocorreu na manhã do domingo de Páscoa, quando, já debilitado, acenou da sacada da Basílica de São Pedro para milhares de fiéis. A tradicional mensagem pascal foi lida por um sacerdote.
Para lembrar a trajetória de humildade e compaixão do pontífice, igrejas nas principais cidades tocantinenses prepararam celebrações especiais. Em Palmas, a missa será realizada às 18h30 na Catedral Divino Espírito Santo, presidida pelo arcebispo Dom Pedro Brito Guimarães. Em Porto Nacional, a homenagem ocorre na Catedral Nossa Senhora das Mercês, às 19h. O bispo Dom José Moreira, que conheceu pessoalmente o Papa Francisco e chegou a ser presenteado por ele com um terço com o brasão pontifício, ressaltou a simplicidade que marcou o pontificado.
“O Papa com essa humildade espelhou a minha vida de bispo também. Ele saiu da casa dele dando a bênção ao mundo, e depois Deus o chamou. Foi se despedir na praça, na humildade dele”, afirmou.
Em Gurupi, a celebração será realizada na Paróquia Santo Antônio, às 19h, com a presença de seis padres. Araguaína contará com duas missas: uma na Capela Mãe Divina Providência, no setor Coimbra, às 19h, e outra na Matriz São José Operário, às 19h30, celebrada pelo padre Cícero.
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, emitiu nota oficial lamentando o falecimento do pontífice.
“O mundo amanheceu mais triste. Sua Santidade será eternamente lembrada como um Pontífice inovador, solidário e fraterno, cuja liderança espiritual tocou milhões de corações ao redor do planeta. Seu legado de amor, humildade e defesa incansável dos mais pobres e marginalizados jamais será esquecido.”
Papa Francisco enfrentava problemas de saúde desde fevereiro, quando foi internado no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, com um quadro de bronquite que evoluiu para uma pneumonia bilateral. Mesmo após a alta médica, continuava debilitado e com uso de oxigênio suplementar. Faleceu poucas semanas depois, encerrando um dos pontificados mais marcantes da história recente da Igreja Católica.