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Wanderlei Barbosa comenta saída de secretário e nega interferência no Judiciário: “Nunca agi para interferir no sistema”

Por Thiago de Castro - Correio do Tocantins
16/05/2025 12h56 - Atualizado há 4 dias
3 Min

Durante entrevista concedida à TV Anhanguera na Agrotins 2025, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), comentou pela primeira vez a saída de Deuziano Pereira de Amorim do cargo de secretário estadual de Segurança Pública. A exoneração ocorreu após a repercussão de um ofício enviado por Deuziano ao Supremo Tribunal Federal (STF), no qual ele pedia a transferência do sobrinho do presidente do Tribunal de Justiça, preso em Palmas, por questões de segurança.

 

Questionado se a exoneração teria relação direta com o documento, Barbosa foi enfático ao negar qualquer tipo de interferência:

 

“Essa é uma resposta que ele vai ter que te dar. Eu nunca agi de nenhuma natureza para interferir no sistema judiciário. Eu respeito o sistema judiciário e as decisões judiciárias. Então, tomar qualquer decisão e achar que deve sair do governo por isso, eu aceito naturalmente. Agora, é uma resposta que eu não posso te dar.”

 

O governador também foi perguntado se o episódio causou incômodo pessoal ou institucional. Em tom diplomático, Wanderlei reconheceu que a atitude pode não ter sido a mais adequada:

 

“Olha, não é que gerou incômodo. Acho que tem decisões que às vezes não são assertivas. E quando elas não são, as pessoas tomam decisão, elas mesmas tomam decisão de fazer e também de reparar.”

 

Apesar da polêmica, o chefe do Executivo elogiou o ex-secretário e destacou sua contribuição para a gestão estadual:

 

“Eu tenho para o doutor Deuziano um grande respeito. Foi um secretário que colaborou muito com o meu governo. Mas aqueles que acertam, às vezes, erram. E quando eles erram, eles tentam corrigir.”

 

A exoneração foi publicada no Diário Oficial no início da semana, em meio a críticas e questionamentos sobre a tentativa de influenciar decisões judiciais. O governo, no entanto, tenta minimizar a crise e seguir com a agenda institucional da Agrotins, considerada uma das maiores feiras do agronegócio do Norte do Brasil.

 

 


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