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STF impõe uso de tornozeleira eletrônica a Jair Bolsonaro; PF cumpre mandados de busca

O ex-presidente está proibido de usar as redes sociais e de conversar com aliados ou embaixadores. Além disso, não poderá sair de casa à noite.

Por Iara M. Coelho de Castro - Correio do Tocantins
18/07/2025 09h16 - Atualizado há 1 semana
2 Min

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta sexta-feira (18), dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Petição nº 14129.

Como parte das medidas cautelares determinadas pela Corte, Bolsonaro foi conduzido à Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal para colocação de tornozeleira eletrônica. Ele também está proibido de utilizar redes sociais e de manter contato com outros investigados, embaixadores ou representantes diplomáticos estrangeiros.

A decisão judicial ainda impõe ao ex-presidente a obrigação de permanecer em casa entre 19h e 7h (recolhimento domiciliar noturno), além da proibição de se ausentar da comarca do Distrito Federal sem autorização. Desde fevereiro deste ano, Bolsonaro já estava com o passaporte retido por determinação da Justiça.

Em nota oficial, a Polícia Federal confirmou o cumprimento das diligências e informou que as medidas foram determinadas pelo Supremo Tribunal Federal, sem divulgar mais detalhes sobre o teor da decisão, que corre sob sigilo.

Defesa e reações

A defesa do ex-presidente se manifestou afirmando ter recebido "com surpresa e indignação" a decisão.

 

“O ex-presidente Jair Bolsonaro sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário. A defesa irá se manifestar oportunamente, após ter acesso completo à decisão judicial”, diz a nota assinada pelos advogados.

 

O Partido Liberal, ao qual Bolsonaro é filiado, também divulgou nota oficial, na qual expressa "estranheza e repúdio" à operação. Segundo o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, o ex-presidente “sempre esteve à disposição das autoridades competentes”. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, também criticou publicamente a medida.

A decisão do STF representa mais um desdobramento das investigações que envolvem Bolsonaro em diferentes frentes, incluindo suspeitas de tentativa de golpe de Estado e outros inquéritos em tramitação no Supremo.


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