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Líder do PL pede desculpas a Hugo Motta e nega acordo por anistia

Por Thiago de Castro - Correio do Tocantins
07/08/2025 18h55 - Atualizado há 5 dias
2 Min
Líder do PL pede desculpas a Hugo Motta e nega acordo por anistia
Deputado Sóstenes Cavalcante

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), usou a tribuna nesta quarta-feira para pedir desculpas públicas ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), após os dois dias de obstrução promovida por parlamentares bolsonaristas, que impediram o andamento das votações em plenário.

 

Ao lado de colegas que até poucas horas antes bloqueavam fisicamente a Mesa Diretora, Sóstenes reconheceu erros na condução política nos bastidores e fez um gesto de recuo:

 

“Não fui correto no privado, mas faço questão de vir em público e te pedir perdão”, declarou, dirigindo-se a Hugo Motta.

 

O pedido de desculpas ocorre após um período de forte tensão institucional, marcado pela ocupação do plenário por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em protesto contra a prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

 

Sem acordo por anistia

 

Em sua fala, Sóstenes também negou que tenha havido qualquer acordo com Motta para colocar em pauta o projeto de anistia ampla aos acusados dos atos de 8 de janeiro, uma das principais bandeiras da oposição no chamado “pacote da paz”.

 

“O presidente Hugo Motta não foi chantageado por nós. Ele não assumiu compromisso de pauta nenhuma conosco”, disse, tentando afastar as suspeitas de negociação política envolvendo o impasse dos últimos dias.

 

Segundo o deputado, as tratativas sobre prioridades legislativas ocorreram apenas entre líderes partidários, sem interferência da presidência da Câmara.

 

A manifestação pública de Sóstenes sinaliza uma tentativa de descompressão do clima político e de reposicionamento do PL após a escalada de tensões que paralisou os trabalhos legislativos e gerou duras reações por parte da Mesa Diretora.

 

A expectativa agora é de que, com a crise parcialmente contornada, a pauta da Câmara volte a andar nos próximos dias, embora o debate sobre a anistia, o impeachment de Moraes e o foro privilegiado continue no centro das disputas entre oposição e STF.


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