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31/03/2022 às 07h42min - Atualizada em 31/03/2022 às 10h56min

Polícia Federal faz operação contra quadrilha suspeita de adaptar aviões para o tráfico internacional de drogas

Operação Tuup cumpre 28 mandados no Tocantins, Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Pará, Amapá, Santa Catarina e Ceará. Suspeito de chefiar a logística mora em Palmas

- Correio do Tocantins

Operação Tuup cumpre 28 mandados no Tocantins, Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Pará, Amapá, Santa Catarina e Ceará. 

A Polícia Federal do Tocantins deflagrou na manhã desta quinta-feira (31) uma operação que investiga uma quadrilha de traficantes. O grupo é suspeito de fazer fretes para transportar grandes remessas de cocaína para a América Central em aeronaves compradas e adaptadas no Brasil. O suspeito de chefiar a logística é Cleanto Carlos de Oliveira. Ele mora em Palmas, não foi encontrado em casa e é considerado foragido.

A 'operação Tuup' cumpre 28 mandados. São seis mandados de prisão preventiva, sete de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão, além de um mandado de sequestro de bem imóvel. As prisões são no Tocantins e em mais sete estados: Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Pará, Amapá, Santa Catarina e Ceará. A decisão é do juiz João Paulo Abe, da 4ª Vara da Justiça Federal do Tocantins.

As investigações apontam que os aviões usados nas ações criminosas eram modificados em um aeródromo privado localizado no município de Nova Ubiratã (MT) e preparados para transportar cargas de 400 a 800 kg de cocaína para outros países. O dono do espaço também é investigado pelo consentimento do uso da propriedade e por ter auxiliado a quadrilha em três ações criminosas.
Os policiais federais do Tocantins descobriram que os aviões eram queimados após a droga ser descarregada.

O homem que é alvo no Tocantins seria um dos principais articuladores dos voos internacionais. No início do ano passado ele foi preso pela Polícia Civil de Goiás, mas já havia sido liberado. A reportagem tenta contato com a defesa do investigado.

A Polícia Federal apurou que os aviões adquiridos pelo grupo criminoso foram registrados em nome pessoas que não têm condições financeiras de comprá-los e que não possuem relação com a atividade aeronauta, sendo utilizados como laranjas pelos criminosos.

Conforme a PF, "as três aeronaves realizaram operações de voos irregulares e continham planos de voos fraudulentos, colocando em risco a segurança do transporte aéreo".

O nome da operação faz referência a “Tuup” palavra de origem Maia que indica a ação de colocar ou atear fogo, conduta adotada pelo grupo investigado para eliminar possíveis provas deixados nas aeronaves utilizadas nos transportes dos entorpecentes.

 
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