30/04/2022 às 20h48min - Atualizada em 01/05/2022 às 08h54min
Vacinação contra a febre aftosa é suspensa no Tocantins a partir de novembro
Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal também não vão precisar mais imunizar os rebanhos. Anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura neste sábado (30).
A vacinação contra a febre aftosa será suspensa no Tocantins a partir de novembro deste ano. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento neste sábado (30).
Além do Tocantins, outras unidades federativas não vão precisar mais realizar imunização nos rebanhos. São elas: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal.
O governo federal estima que aproximadamente 113 milhões de bovinos e bubalinos deixarão de ser vacinados, o que corresponde a quase 50% do rebanho total do país.
Os estados que estarão inclusos na zona livre de febre aftosa sem vacinação fazem parte Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), que prevê a retirada total da vacinação no país até 2023.
O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, explicou que essas unidades da federação vão terminar a vacinação em novembro, quando irão parar de vacinar, se preparando para mudar o status para livres de febre aftosa sem vacinação.
O Tocantins está há 25 anos livre da doença com vacinação. O secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Aquicultura, Jaime Café, disse que recebeu a notícia com muita satisfação e responsabilidade.
“Isto é fruto de um trabalho árduo de cada um dos servidores e da consciência do produtor rural que colaborou e entendeu. Este é um momento muito importante na conquista de novos mercados e na economia”, ressalta.
Para que um estado seja reconhecido como "zona livre de febre aftosa sem vacinação", as organizações de saúde nacionais e internacionais exigem a suspensão da imunização contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por pelo menos um ano.
O Brasil tem como meta o ano de 2026 para que o país se torne livre de febre aftosa sem vacinação. Até então, no país, apenas Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e algumas regiões do Amazonas e Mato Grosso possuem a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.