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09/06/2022 às 18h34min - Atualizada em 10/06/2022 às 09h53min

Fazendeiro é preso pela PRF após atear fogo na margem da BR-153

Homem disse que colocou fogo para evitar prejuízos maiores à fazenda. Chamas causaram riscos para motoristas por diminuir a visibilidade no trecho.

- Correio do Tocantins
O dono de uma fazenda em Miracema do Tocantins, na região central do estado, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) após colocar foco na vegetação às margens da BR-153. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estado tem um número de queimadas 19% maior que o registrado neste mesmo período do ano passado, são 1.676 contra 1.407 em 2021.

O caso foi registado na tarde desta quarta-feira (8). A PRF informou que estava fazendo uma fiscalização de trânsito quando a equipe de agentes foi informada sobre um incêndio na altura do km 425, na zona rural da cidade.


Os agentes foram até o local informado e encontraram alguns focos de incêndio, junto com uma densa nuvem de fumaça atrapalhando a visibilidade dos motoristas que passavam pelo trecho.

Logo em seguida, a PRF identificou um homem de 58 anos que informou ser dono da fazenda ao lado da estrada, cuja área é de domínio da União.

O homem afirmou que incendiou aquele local para evitar uma possível queimada de maiores proporções em sua fazenda. Ele ainda afirmou que a ação seria um "fogo administrado", alegando que teria formas de "controlar" as chamas.

Ao ser questionado pelos policiais, o fazendeiro informou que não tinha autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para realizar qualquer tipo de obra na faixa de domínio da União.

Ele acabou sendo preso pelo crime de provocar incêndio em mata ou floresta, previsto Lei de Crimes Ambientais, e foi levado até a Delegacia de Polícia Civil de Miracema do Tocantins.

A Polícia Civil informou ao g1 que o homem foi ouvido e liberado, pois negou que tenha iniciado o incêndio e porque não havia elementos suficientes para o indiciamento. O delegado responsável abriu uma investigação preliminar e pediu uma perícia para confirmar o que aconteceu.

A polícia não descarta que o fazendeiro seja indiciado por crime ambiental ou até pelo crime de incêndio previsto no código penal.

 
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