20/09/2022 às 11h45min - Atualizada em 20/09/2022 às 11h45min

Setembro Amarelo: Colégio REP trabalha a importância da abordagem escolar sobre o tema e a valorização da vida

A campanha Setembro Amarelo foi criada em 2014 voltada à prevenção e apoio emocional em relação ao suicídio

- Correio do Tocantins
A Psicóloga Dra. Maria Betânia, responsável pelo Núcleo de Psicologia do Colégio REP, fala sobre importância da abordagem escolar acerca da temática que envolve o setembro amarelo, dando ênfase ao discurso de valorização à vida.

A campanha Setembro Amarelo foi criada em 2014 por uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV) uma ONG voltada à prevenção e apoio emocional em relação ao suicídio em parceria com o Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria.


Trata se de uma expansão das ações do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, 10 de setembro. Assim, durante o mês de setembro, as instituições envolvidas incentivam e colaboram para que a conscientização sobre o tema seja propagada por escolas, ONGs, governos e empresas.

É importante que a abordagem do Setembro Amarelo na escola incentive a ausência de julgamentos. A equipe pode criar situações que estimulem os estudantes a combater processos de estigma e discriminação relacionados ao assunto. Nesse sentido, cabe priorizar o diálogo e mostrar que a solução não está em ignorar os momentos difíceis. Na idade escolar, a percepção do suicídio como forma de findar o sofrimento pode estar atrelada a outras adversidades enfrentadas pelo jovem, seja dentro, seja fora da escola.

Questões como bullying, depressão, relações familiares conturbadas, entre outras, podem estar na raiz do problema. Os primeiros sinais a serem observados no comportamento dos alunos quando algo não vai bem incluem: Falta de interesse pelos estudos; Medo ou receio de ir para a escola; Isolamento; Crises de choro ou raiva; Queda no rendimento escolar; Dificuldades na fala ou na comunicação; Impulsividade; Insegurança; Baixa autoestima; Alterações no sono e excesso de sonolência nas aulas; Falta de responsabilidade com as atividades escolares; Conversas e interesses sobre morte.

Vale lembrar que o trabalho de prevenção ao suicídio, especialmente em escolas e no ambiente familiar, é contínuo. Afinal, as questões que podem levar um jovem a um ponto extremo não surgem de um dia para o outro. Assim, é interessante que a escola seja um ambiente de formação voltado também à educação emocional. Dessa forma, o jovem pode aprender a redimensionar seus problemas, encarar as adversidades da vida e se abrir emocionalmente sem medo de ser julgado.

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