"A pessoa que praticou o crime contra a criança tem que ser preso ou então afastado por meio de uma ação judicial. E também, se for o caso, fazer o pagamento do dever de alimentos para a família que ficou para trás. Se isso por algum motivo não for possível ou recomendável, aí sim o sistema de Justiça faz o afastamento da criança do seu núcleo familiar, sempre dando preferência para que ela seja encaminhada para a família extensa, para casa da avó, do tio, de algum familiar", explicou o promotor.
"Ela [a criança] é ouvida por uma equipe especializada. Se forem necessário exames, eles serão requisitados e e ela será encaminhada ao IML. Há toda uma rede de proteção que assiste essa criança e adolescente vítima", afirmou a delegada.
A diretora de proteção social especial de Palmas Marluce Albuquerque destacou que diversos canais fazem o atendimento de crianças que passaram por essa situação na capital.
"O atendimento ocorre por meio de vários locais, que pode ser no âmbito da escola, pode ser no âmbito dos conselheiros tutelares. Aqui em Palmas temos o Centro Integrado 18 de Maio, que reúne vários serviços. Pode ocorrer também no âmbito do Creas ou Cras, na assistência social" orientou.
"Nunca vai ser esquecido por ela. Tem que ser trabalhado, tem que ser cuidado e acompanhado para que essa criança possa voltar a ter autoestima, voltar a conviver de uma forma melhor na sociedade", afirmou.