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Indicação de advogado motivou apuração da PF, afirma Eduardo Siqueira Campos

Por Thiago de Castro - Correio do Tocantins
30/05/2025 15h56 - Atualizado há 1 dia
2 Min

O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), utilizou as redes sociais na manhã desta sexta-feira (30) para comentar a 9ª fase da Operação Sisamnes, da Polícia Federal, da qual foi um dos alvos. A investigação apura suposto vazamento de informações sigilosas envolvendo autoridades do Tocantins.

 

Segundo o prefeito, agentes federais estiveram em sua residência por volta das 6h. Ele afirmou que a ação durou cerca de uma hora e meia e que foi conduzida de maneira profissional e respeitosa. Foram apreendidos apenas seu telefone celular e o passaporte. Eduardo garantiu que não houve constrangimento e ressaltou que não é investigado por atos ligados à gestão pública.

 

O inquérito aponta que o prefeito teria indicado seu advogado particular, Michelangelo Corsetti, ao advogado Thiago Barbosa — sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e preso na mesma investigação. Eduardo confirmou a indicação, destacando que mantém relação profissional com Corsetti há mais de uma década e que o pagamento é feito por sua conta pessoal no Banco do Brasil.

 

Reportagem da GloboNews revelou diálogos em que o prefeito supostamente afirma ter um “contato” em Brasília e informa Thiago sobre detalhes de um processo e sobre a deflagração da Operação Máximus. Em resposta, Eduardo negou qualquer acesso privilegiado a informações sigilosas.

 

“Não tenho fonte no STJ. Tudo o que disse são suposições que circulam no meio político, jurídico e jornalístico”, afirmou.

 

O prefeito também comentou sua relação pessoal com Thiago Barbosa, afirmando que foi próximo da mãe dele, já falecida, e que o conheceu ainda jovem, quando trabalhou em seu gabinete na Assembleia Legislativa.

 

Eduardo criticou apenas a decisão do Supremo Tribunal Federal que o proibiu de manter contato com seu próprio advogado, Michelangelo Corsetti. Ele informou que pretende recorrer da medida:

 

“Como posso me defender sem advogado? Espero que isso seja revisto.”

 

Apesar da operação, o prefeito afirmou que segue normalmente em suas funções e que continuará cumprindo sua agenda institucional.


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