“Eu estava na preferencial, estava certo, acabou que o cara estava errado e quem está sofrendo sou eu. Estou sem trabalhar tem seis meses, sofrendo com ferro na fisioterapia, quebrei os dois punhos e acabei quebrando a perna também”, conta Nicolas.
“Tem que prestar atenção nas placas, prestar atenção na sinalização, é ter o medo de passar por um cruzamento sem ter a certeza que vai dar tempo, já olha e faz a medida pelo olhar de que consegue atravessar e não é bem assim. No trânsito, toda prudência ainda está sendo pouca”, orienta a coordenadora de educação para o trânsito, Suzane Olímpia.
“Chegam muitos acidentes graves, de alta complexidade, com fraturas expostas, que necessitam fazer cirurgia ou alguma intervenção para colocar placas, parafusos... E aí deixa essa pessoa muito tempo fora do seu ambiente de trabalho, de sua casa. Às vezes, a pessoa tem o laudo de PcD (pessoa com deficiência), ficando inválido no trabalho. Existe muita perda de membro também, principalmente acidente de moto”, informa a médica ortopedista do HRA, Patrícia Sampaio.
“Eu estava em uma média de 100 km/h no momento da batida, acredito que foi um milagre ter escapado. Complicado, bebida e direção não dá certo”, comenta Wilson