19/10/2023 às 18h40min - Atualizada em 19/10/2023 às 18h40min

CASO VICTOR EDUARDO: Justiça aceita denúncia e empresário e pistoleiro viram réus pelo assassinato de jovem em Colinas

Genilson Cavalcante e Gildario Arruda vão responder pela morte de Victor Eduardo, morto com 15 tiros sob a suspeita de ter estuprado a filha do mandante

- Correio do Tocantins

O juiz José Carlos Machado, da 1ª Vara Criminal de Colinas do Tocantins, recebeu a denúncia do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e tornou réus o empresário Genilson Cavalcante da Silva, de 39 anos, e Gildario Arruda de Santana, de 44 anos, conhecido como Darin, pela morte do jovem Victor Eduardo Gomes da Silva, de 29 anos.

O assassinato ocorreu com de 15 tiros em Colinas do Tocantins, em junho de 2022. Na decisão, o juiz deu o prazo de dez dias para os réus responderem à ação em que são acusados pelo promotor Caleb Melo de tramar e executar o crime cometido no dia 7 de junho de 2022, por volta de 6h45min.

O promotor acusa o empresário de ter contratado Gildário Santana e outro comparsa, apontados como pistoleiros, para montar uma emboscada e matar o jovem pela quantia de R$ 3 mil. O crime teria sido motivado porque o empresário acreditava que a vítima teria estuprado uma filha adolescente do empresário.

 

“Para a prática do crime, o denunciado Gildário e seu comparsa montaram emboscada, seguindo a vítima após ela sair de casa para trabalhar, a interceptando no caminho, efetuando contra a mesma mais de 15 disparos de arma de fogo”, cita trecho da denúncia.


Ainda segundo o documento, o comparsa de Gildário foi vítima de homicídio logo após ter cometido o crime. O empresário encontra-se foragido e Gildário Santana está preso. O documento cita que o comparsa teria se manifestado insatisfeito com o valor recebido, passando a pressionar Gildário para que fosse pago a ele mais dinheiro, “acontecendo que ele foi vítima de homicídio recentemente, havendo elementos indiciários do envolvimento do representado Genilson”.

Na denúncia, o promotor pede a conversão de prisão temporária em preventiva aos denunciados por oferecerem grave risco à sociedade. O juiz aceitou todos os pedidos do promotor, mas afirma que em relação à morte de Ofelício Silva, a extinção da punibilidade dele, por conta da morte, será analisada no inquérito principal sobre o caso.


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