01/11/2023 às 17h37min - Atualizada em 01/11/2023 às 17h37min

CASO VICTOR EDUARDO: Justiça revoga prisão temporária de comerciante acusado de ser mandante de homicídio

A prisão temporária de Genilson Cavalcante foi revogada na tarde desta quarta-feira,1

Thiago de Castro - Correio do Tocantins

Foi revogada na tarde desta quarta-feira, 1 a prisão temporária do comerciante Genilson Cavalcante da Silva, acusado de ser o mandante da morte do jovem Victor Eduardo Gomes da Silva em junho de 2022.

Genilson, que estava foragido desde 28 de setembro, apresentou-se espontaneamente na tarde de segunda-feira,30 na central de flagrantes em Colinas do Tocantins acompanhado de seus advogados e desde então estava recolhido a cadeia pública de Colinas a disposição da justiça.

Com a decisão, o acusado irá responder ao processo em liberdade.

 

Diante do exposto, consoante o parecer ministerial, pois não mais presentes os requisitos ensejadores da prisão cautelar REVOGO A PRISÃO TEMPORÁRIA DE GENILSON CAVALCANTE DA SILVA, devidamente qualificado nos autos, mediante a anuência do acusado ao cumprimento das medidas cautelares diversas da prisão abaixo numeradas:

1- Proibição de ausentar-se da Comarca em que reside ou mudar de endereço, sem anterior comunicação a este juízo,
pois conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;

2- O Requerente deverá comparecer/submeter-se a todos os atos processuais, e em hipótese alguma manter qualquer contato, inclusive por interposta pessoa, via mídias sociais (whatsaap, faceboock. ...) com as testemunhas, sob pena da imediata revogação da presente decisão com o seu retorno ao cárcere, diz trecho da decisão.


Entenda o caso

O assassinato de Victor Eduardo ocorreu com mais de 15 tiros em Colinas do Tocantins, em junho de 2022. O promotor do caso, Dr. Caleb de Melo Filho, acusa o comerciante de ter contratado Gildário Santana e outro comparsa, apontados como pistoleiros, para montar uma emboscada e matar o jovem pela quantia de R$ 3 mil. O crime teria sido motivado porque o empresário acreditava que a vítima teria estuprado uma filha adolescente do comerciante.

Ainda segundo a acusação, o comparsa de Gildário foi vítima de homicídio logo após ter cometido o crime. O comerciante encontrava-se foragido e Gildário Santana está preso. O documento cita que o comparsa teria se manifestado insatisfeito com o valor recebido, passando a pressionar Gildário para que fosse pago a ele mais dinheiro.

 


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