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17/11/2023 às 08h28min - Atualizada em 17/11/2023 às 14h26min

Pecuarista de Araguatins perde R$ 236 mil após cair em golpe aplicado por presidiários, diz polícia

Vítima é de Araguatins e suspeitos estão presos na Penitenciária Central de Cuiabá (MT). Eles teriam movimentado cerca de R$ 300 mil com o esquema, segundo a Polícia Civil.

- Correio do Tocantins

Um morador de Araguatins, no Bico do Papagaio, foi vítima de um esquema de estelionato praticado de dentro de um presídio do Mato Grosso. A vítima perdeu R$ 236,5 mil ao fazer transações bancárias sem saber que seriam para os criminosos.

Os integrantes do grupo foram identificados durante a investigação, que foi concluída nesta quinta-feira (16). De acordo com a Polícia Civil, seis homens e uma mulher que se apresentavam às vítimas com nomes falsos, interessados em atuar na compra e venda de gado. Eles enganavam vendedores e compradores, fazendo com que o dinheiro das vendas fosse parar em contas bancárias indicadas por eles.


Eles ainda iam atrás das vítimas sondando casas agropecuárias da região. Foi assim que, segundo a investigação, eles chegaram ao criador de Araguatins.

A vítima queria comprar 135 cabeças de gado em dezembro de 2022. Intercedendo o negócio de forma criminosa, eles teriam informado que o gado estava em uma fazenda na mesma cidade. Ao efetuar o pagamento pelos animais, o criador foi induzido ao erro e pagou pelo gado através de contas bancárias indicadas por eles, gerando o prejuízo.

No mesmo mês, eles ainda aplicaram o mesmo golpe em um morador do Mato Grosso. A vítima perdeu R$ 70 mil. Com os valores, eles movimentaram mais de R$ 300 mil naquele mês.

Para localizar as vítimas, a polícia do Tocantins conseguiu descobrir que os estelionatários tinham celulares dentro da penitenciária, por onde conseguiam os contatos dos criadores de gado alvos do esquema criminoso. Um dos integrantes do bando, que conhece o meio rural, conseguia fazer as negociações, apurou a investigação.

Os suspeitos têm idades entre 24 e 38 anos e de acordo com o delegado Teofabio Alves, as investigações sobre o crime de lavagem de capitais vão continuar para identificar mais envolvidos que cederam as contas bancárias para recebimento do dinheiro das vítimas do esquema.

 


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