Mais uma morte está em investigação no Tocantins por suspeita de complicações da dengue. Ela foi registrada em Porto Nacional e está no monitoramento semanal da doença feito pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
O relatório compreende a semana epidemiológica 6 de 2024, que vai até o dia 10 de fevereiro. Na semana passada havia uma morte em investigação, de Brejinho de Nazaré.
No monitoramento, foram notificadas 2.180 casos de pessoas que apresentaram os sintomas da dengue em 95 cidades tocantinenses. Na semana anterior eram 1.625 casos em 85 municípios.
De 55 pessoas receberam o diagnóstico na semana epidemiológica 5, nesta semana já são 88 casos confirmados em 25 cidades.
Sobre os óbitos, a SES informou que eles estão sendo investigados desde o começo de fevereiro e que o prazo para saírem os resultados é de até 60 dias. (Veja nota completa ao final da reportagem)
A doença
A dengue é causada por um vírus e o principal vetor para os seres humanos é o mosquito Aedes aegypti. Conforme a SES, ela pode causar febre, dor de cabeça, dor muscular, abatimento, cansaço, dor nas articulações, perda do apetite, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos e até manchas vermelhas pelo corpo.
O monitoramento ressalta ainda que, com relação ao mesmo período de 2023, houve aumento nos casos prováveis de 107,2%, que são os notificados após exclusão dos descartados. Já são 1.289 prováveis em 2024 contra 622 em 2023.
Caso a pessoa apresente os sintomas característicos, é preciso evitar a automedicação, já que determinados medicamentos podem causar a forma ais grave da doença, a hemorrágica.
Mesmo não tendo uma medicação específica em casos de dengue, os salicilatos e anti-inflamatórios não hormonais podem levar o paciente a ter complicações sérias.
A orientação dos órgãos de saúde é procurar as unidades básicas para ter acompanhamento médico e manter a hidratação.
Veja nota completa da SES:
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que os óbitos sob investigação por suspeita de dengue nos municípios de Porto Nacional e Brejinho de Nazaré passaram a constar no monitoramento das arboviroses no Tocantins, no começo do mês de fevereiro.
A SES-TO esclarece que os óbitos possuem o prazo de até 60 dias para a compilação das informações encaminhadas pela vigilância municipal, vigilância hospitalar e familiar serem submetidas ao Comitê de Investigação de Óbito suspeitos por arboviroses no Tocantins.