10/04/2024 às 19h45min - Atualizada em 10/04/2024 às 22h23min

5 deputados federais tocantinenses votam contra manutenção da prisão de acusado de mandar matar Mariele Franco

Foram 277 votos a favor, 129 contra e 28 abstenções. Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

- Correio do Tocantins

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) o parecer que determina a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Em votação no plenário da Casa, 277 deputados votaram a favor e 129 votaram contra, além de 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para manter a prisão, a maioria absoluta dos membros da Câmara. 

O deputado é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Brazão foi preso por obstrução de Justiça no dia 24 de março, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

A decisão foi confirmada por unanimidade pela Primeira Turma do STF, que também determinou a prisão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e do delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. Os três são investigados por envolvimento no homicídio de Marielle e Anderson.

De acordo com a Constituição Federal, quando um parlamentar federal é preso, o fato deve ser comunicado à respectiva Casa Legislativa para que se manifeste sobre a manutenção da ordem ou sua revogação. Atualmente, o deputado está detido no presídio federal de Campo Grande (MS). 

Cinco dos oito deputados federais do tocantinenses votaram contra a manutenção da prisão de Chiquinho Brasão, dois votaram a favor e 1 se absteve.

Confira como cada parlamentar votou:

 

  • Vicentinho Júnior(PP) - Não

  • Eli Borges(PL) - Não

  • Antônio Andrade(Republicanos) - Não

  • Filipe Martins(PL) - Não

  • Ricardo Ayres(Republicanos) - Sim

  • Lázaro Botelho(PP) - Abstenção

  • Carlos Gaguim(União Brasil) - Não

  • Alexandre Guimarães(MDB) - Sim


Ao final da votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), informou que a decisão será comunicada ao Supremo Tribunal Federal. 

Saiba como cada deputado federal votou, aqui.

 

 


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