A produção agrícola brasileira alcançou, em 2023, um valor total de R$ 814,5 bilhões. Desse total, os 100 municípios mais ricos no agronegócio contribuíram com 31,9%, ou seja, R$ 260 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
O destaque vai para o estado de Mato Grosso à frente, abrigando 36 dos municípios mais produtivos do país. A primeira posição é ocupada por Sorriso (MT), com uma produção de R$ 8,3 bilhões, seguido por São Desidério (BA), com R$ 7,8 bilhões.
Outras cidades mato-grossenses que compõem essa lista são Sapezal, com valor de produção agrícola estimado em R$ 7.544.333 bilhões; Campo Novo do Parecis, com R$ 7.157.753; Diamantino, com 5.905.259; e Nova Ubiratã, com 5.463.407 bilhões, entre outras.
Tocantins
Dentre os 100 municípios mais ricos, apenas um fica localizado no Estado do Tocantins: Lagoa da Confusão, que possui uma área colhida de 128.909 hectares. Em 2023, o valor da produção chegou a R$ 1.275.312.000,00 (1,2 bilhão) - o que representa 0,16% de toda a produção agrícola brasileira.
O município de Lagoa da Confusão fica localizado na região conhecida como Vale do Araguaia e possui mais de 10,5 mil quilômetros quadrados de área, sendo banhado por vários rios (Formoso, Urubu, Javaés e Douradinho).
A emancipação política de Lagoa da Confusão ocorreu após plebiscito realizado em 10 de fevereiro de 1991, desmembrando-se de Cristalândia, sendo oficialmente criada pela lei estadual nº 251, de 20 de fevereiro de 1991, e instalado em 1º de janeiro de 1993.
Área colhida
Ao todo, os 100 municípios mais ricos em valor de produção agrícola ocupam uma área colhida de 33,1 milhões de hectares, que corresponde a 34,5% da área total de hectares do Brasil.
Esse grupo dos 100 municípios está distribuído entre 14 unidades da federação. São elas:
Produtos
Em relação aos produtos, a soja continua no topo, com R$ 348,6 bilhões. Esse valor corresponde a 42,8% do valor total da produção agrícola. Quanto ao milho, também houve resultados significativos, com R$ 101,8 bilhões, seguido pela cana-de-açúcar, com R$ 101,9 bilhões. Outras culturas como algodão, laranja e café também tiveram participações expressivas.