Na terça-feira (14), o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Tocantins (Sindesto) reuniu-se no auditório do Sindicato dos Médicos do Estado do Tocantins (Simed) para tratar dos atrasos nos repasses do Plano Servir. O encontro contou com a participação do presidente do Sindesto, Thiago Antônio de Sousa, do presidente do Simed, Reginaldo Abdalla Rosa, além de médicos e representantes de hospitais e clínicas credenciados ao Servir.
Os atrasos nos pagamentos, que ultrapassam 120 dias, têm gerado graves prejuízos às unidades de saúde. Pelo contrato, os repasses deveriam ocorrer em até 60 dias após a prestação do serviço. No entanto, valores referentes a atendimentos realizados em junho e julho de 2024 permanecem pendentes, agravando a situação financeira dos prestadores.
O presidente do Sindesto, Thiago Antônio de Sousa, alertou sobre a urgência de medidas concretas.
“Os atrasos colocam em risco a sustentabilidade dos serviços e o atendimento à população. Precisamos de ações rápidas para evitar o colapso e garantir o cumprimento dos contratos. Além disso, é fundamental que as próximas referências sejam quitadas dentro dos prazos previstos e de forma homogênea e igualitária para todas as clínicas, hospitais e médicos, evitando desigualdades que comprometam o sistema”, afirmou.
Já o presidente do Simed, Reginaldo Abdalla Rosa, destacou a importância da união do setor para enfrentar o problema.
“Somente com esforço coletivo conseguiremos cobrar os pagamentos atrasados de forma mais efetiva e garantir os direitos de todos os prestadores”, disse.
A preocupação com os atrasos também é compartilhada por entidades como a Associação dos Servidores Públicos do Tocantins (Ajusp) e o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe). Ambas reforçam a necessidade de soluções imediatas, destacando que a continuidade dos serviços afeta diretamente não apenas os prestadores, mas também os servidores públicos que dependem do Plano Servir para acesso à saúde.
O Sindesto disse que mantém diálogo com o governo estadual, e aguarda que, conforme retorno da Secad, os pagamentos das referências 8 e 9 sejam regularizadas até o dia 31 deste mês e também o cumprimento dos prazos contratuais, para evitar a paralisação dos atendimentos eletivos, ainda neste mês. A continuidade dos serviços depende diretamente da regularização desses repasses.