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Secretário de Cidadania e Justiça do Tocantins pede ao STF transferência de Thiago Barbosa por risco de distúrbios no sistema prisional

Por Iara M. Coelho de Castro - Correio do Tocantins
13/05/2025 13h34 - Atualizado há 7 horas
2 Min

Em ofício enviado ao ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 11 de abril, o secretário estadual de Cidadania e Justiça do Tocantins, Deusiano Pereira de Amorim, solicitou a transferência do advogado Thiago Barbosa da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) para uma sala no Comando-Geral da Polícia Militar. A informação foi divulgada pelo site Platô BR.

Thiago Barbosa, que é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), está preso preventivamente no âmbito da Operação Sisamnes, que investiga supostas irregularidades no sistema judiciário tocantinense. No ofício, Deusiano Amorim não mencionou o vínculo familiar, mas destacou que o advogado “ocupava cargo de destaque” no Ministério Público do Tocantins e que sua presença no ambiente prisional estaria gerando instabilidade.

Segundo o documento, o fato que motivou a prisão “não foi bem recepcionado dentro do cárcere”, o que estaria exigindo um “esforço hercúleo para manter a ordem e preservar a rotina” na unidade. O secretário ainda citou relatos de agentes carcerários sobre a “dificuldade de manter a incolumidade moral e emocional do preso”, apontando que sua permanência na CPPP poderia funcionar como “desencadeador de distúrbios dentro do cárcere, com possíveis consequências para sua própria segurança e resvalando no desequilíbrio da ordem e integridade dentro do sistema”.

A solicitação foi anexada ao pedido da defesa de Thiago Barbosa, protocolado no STF no dia 12 de abril, que solicita a transferência do advogado para uma sala de Estado Maior no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar. No ofício, Amorim argumenta que o local “tem expertise em abrigar custodiados que carregam consigo forte carga de poder alterar a ordem e rotina dentro da Unidade Penal”.

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal não se manifestou oficialmente sobre o pedido. O caso segue em tramitação e tem repercutido fortemente por envolver figuras públicas e estruturas institucionais do Estado.


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