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TRE-TO retotaliza votos e Tiago Dimas assume vaga de deputado federal no lugar de Lázaro Botelho

Retotalização ocorreu após determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendendo decisão do STF. Mudança ocorre devido novo entendimento sobre

Por Thiago de Castro - Correio do Tocantins
09/06/2025 11h43 - Atualizado há 5 horas
2 Min

O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) realizou, na manhã desta segunda-feira (9), a retotalização dos votos para o cargo de deputado federal, conforme determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em cumprimento à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as chamadas “sobras eleitorais”. Com a nova contagem, o deputado Lázaro Botelho (Progressistas) perdeu a vaga para Tiago Dimas (Podemos).

A cerimônia ocorreu na sede do TRE-TO, em Palmas, e teve duração de aproximadamente 40 minutos. O processo segue diretrizes estabelecidas pelo STF, que, em março de 2025, decidiu aplicar de forma retroativa o novo entendimento sobre o critério de distribuição de sobras eleitorais, modificando o resultado das eleições proporcionais de 2022.

De acordo com o TRE-TO, a comissão encarregada da retotalização concluiu que o partido Progressistas não alcançou o percentual mínimo de 20% dos votos exigido para disputar as sobras, conforme a norma atualizada. Dessa forma, a vaga passou para o Podemos, que obteve a maior média de votos no novo cálculo.

Presente na cerimônia, Tiago Dimas comemorou o resultado.

 

“Isso representa nossa confiança na Justiça Eleitoral, que reconhece o nosso mandato, a vontade soberana das urnas e a vontade popular. Hoje fica reconhecido os 42.970 votos que tivemos e nos colocaram como deputado federal”, declarou o parlamentar, que agora aguarda o ato de diplomação.

 

A reportagem tentou contato com o deputado Lázaro Botelho, mas até o momento não houve manifestação oficial sobre a perda do mandato.

A reconfiguração da bancada tocantinense na Câmara dos Deputados é um desdobramento direto da mudança de posicionamento do STF sobre o critério das sobras eleitorais. Inicialmente, a Corte havia decidido que a nova regra valeria apenas para futuras eleições, mas a decisão de março determinou sua aplicação já sobre os resultados de 2022, obrigando a Justiça Eleitoral a rever a distribuição das cadeiras em todo o país.


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