O policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz, preso desde o fim de junho em uma operação da Polícia Federal que também resultou na detenção do prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), apresentou um mal-estar na madrugada desta quinta-feira (10) e precisou ser encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sul da capital.
Segundo informações da Polícia Militar do Tocantins, o policial foi medicado e, após atendimento, retornou ao alojamento onde está detido, no Comando Geral da PM, em Palmas. A causa do mal-estar não foi divulgada.
A Secretaria Municipal de Saúde, questionada sobre o estado clínico do detento, respondeu por nota que informações médicas são protegidas por sigilo e só podem ser repassadas aos familiares ou responsáveis legais autorizados.
Marco Augusto está preso desde o dia 27 de junho, quando foi alvo da operação que investiga supostos vazamentos de informações sigilosas envolvendo processos em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele e Eduardo Siqueira são apontados como alvos centrais do inquérito conduzido pela Polícia Federal.
De acordo com a PM, o policial relatou um “leve mal-estar” durante a madrugada, e por precaução, foi escoltado por militares até a unidade de saúde. Após ser atendido, retornou à sede do 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM), onde permanece sob custódia.
A reportagem buscou contato com a defesa de Marco Augusto, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria.