Meio-dia, centro da cidade, um Gol vermelho estacionado onde não devia e um motorista que não soube esconder o medo quando viu a viatura da Força Tática se aproximar. O carro apagou. O sujeito tremeu. Bastou isso para que a Polícia Militar desconfiasse — e acertasse.
A equipe do 14º BPM fazia patrulhamento tático pela área central quando topou com a cena. Um homem de 37 anos, tentando sair às pressas de um local proibido, mas sem sucesso — o carro engasgou, ele se entregou. Não deu outra: abordagem feita, checagem no sistema e a ficha suja apareceu. Contra o sujeito havia um mandado de prisão em aberto expedido pela comarca de Jaraguá, em Goiás, por furto.
Foi o fim da linha. Depois da abordagem, ele foi levado para a 6ª Central de Atendimento da Polícia Civil e, de lá, para a Unidade Penal de Colinas. Agora, finalmente, está onde deveria estar: sob custódia da Justiça.
Não foi uma grande operação, nem troca de tiros — foi atenção no detalhe e faro policial. A prisão mostra como a rotina da PM, muitas vezes subestimada, continua sendo uma das armas mais eficazes no cerco aos que insistem em fugir da lei. Neste caso, a imprudência ao volante entregou o criminoso. E a polícia fez o que tinha que ser feito.