O corpo do empresário Rubens Ribeiro de Sousa, de 55 anos, conhecido como “Rubão”, foi encontrado na manhã desta segunda-feira (28), nas águas do Rio Tocantins, na zona rural de Guaraí. Ele havia desaparecido na tarde de domingo (27), enquanto tomava banho no rio, em um trecho conhecido como “Beira do Rio”, situado a cerca de 65 km do centro da cidade.
Rubens estava acompanhado da esposa, a vereadora Prof.ª Rita Lopes (União Brasil), quando mergulhou e não retornou à superfície. Segundo testemunhas, ele teria sofrido uma câimbra enquanto nadava, o que o impediu de voltar. A própria vereadora presenciou o momento do acidente e acionou vizinhos da propriedade para pedir ajuda.
O local do afogamento é bastante frequentado por moradores da região e por turistas que buscam praias de água doce durante o período seco. No entanto, a área ainda carece de estrutura mínima de segurança, como sinalização, presença de salva-vidas e suporte para primeiros socorros. A região apresenta correnteza acentuada e presença de pedras submersas, características que elevam o risco de acidentes, especialmente para banhistas desavisados.
As buscas pelo empresário foram iniciadas no mesmo dia pelo Corpo de Bombeiros, mas precisaram ser interrompidas ao anoitecer por conta da baixa visibilidade no rio. A retomada da operação contaria com o apoio de mergulhadores vindos de Palmas, mas familiares e ribeirinhos acabaram localizando o corpo ainda nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, a poucos metros do local do desaparecimento.
Rubens Ribeiro era proprietário de uma autoelétrica e figura amplamente conhecida em Guaraí, tanto pelo trabalho quanto pelo envolvimento comunitário. Sua morte gerou grande comoção na cidade. Amigos, moradores e lideranças políticas manifestaram pesar nas redes sociais, destacando seu carisma, simplicidade e forte vínculo com a população local.
Rubão deixa a esposa, três filhos e dois netos. A família ainda não divulgou detalhes sobre o velório e o sepultamento. A tragédia reacende o debate sobre a necessidade de investimentos em segurança e infraestrutura nos pontos turísticos da região, que recebem cada vez mais frequentadores, mas permanecem desassistidos.