A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 2ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis de Augustinópolis, cumpriu nesta segunda-feira (11) um mandado de prisão preventiva contra um homem investigado por importunação sexual. O suspeito trabalhava como vigia noturno em uma casa de apoio destinada a acompanhantes de pacientes internados no Hospital Regional de Augustinópolis.
Segundo as investigações, o crime ocorreu no dia 5 de agosto, quando o homem teria tentado abraçar e beijar à força uma mulher hospedada no local, além de praticar outros atos de cunho sexual sem consentimento. Ele teria se aproveitado da função e da confiança que recebia para agir contra a vítima.
A delegada Daniela Caldas, responsável pelo caso, ressaltou a gravidade da conduta. “A vítima estava em situação de fragilidade, acompanhando um familiar internado. O suspeito, que tinha como dever garantir segurança e acolhimento, quebrou essa confiança e praticou atos que ofenderam a dignidade sexual dela. Atuamos com rapidez para evitar que ele voltasse a agir e para dar uma resposta à sociedade”, afirmou.
O pedido de prisão preventiva foi aceito pelo Poder Judiciário, que considerou necessária a medida para garantir a segurança da vítima e prevenir novas ocorrências. A delegada explicou que a prisão também visa resguardar a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal. O inquérito continua em andamento.
A Polícia Civil orienta que qualquer pessoa que tenha se hospedado na mesma casa de apoio e vivenciado situação semelhante envolvendo o vigia procure a 2ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis de Augustinópolis, pelo telefone/WhatsApp (63) 9 9966-5569, para formalizar denúncia.
A ação integra a Operação Shamar, coordenada no Tocantins pela Secretaria da Segurança Pública, como parte de uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública para o enfrentamento da violência contra a mulher em razão do gênero.