O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu estender o afastamento do desembargador Helvécio de Brito Maia Neto, do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO), por mais um ano. O magistrado está fora de suas funções desde agosto de 2024, quando foi alvo da Operação Máximus, investigação da Polícia Federal que apura suspeitas de venda de sentenças judiciais.
A prorrogação foi determinada pelo ministro Mauro Campbell Marques, corregedor nacional de Justiça, conforme publicado no Diário da Justiça do Tocantins. O inquérito segue em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante o período de afastamento, o desembargador será substituído pelo juiz Márcio Barcelos Costa, titular do 3º Juizado Especial da Comarca de Palmas. Segundo o TJ-TO, a substituição continuará em vigor até a conclusão das investigações.
No dia 23 de agosto de 2024, Helvécio Maia Neto, que já presidiu o Tribunal de Justiça, foi afastado do cargo por decisão do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desde então, a medida vem sendo mantida enquanto a apuração prossegue em instâncias superiores.
Procurada pela imprensa, a defesa do desembargador informou que não irá se manifestar sobre a decisão do CNJ.