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Hospital de Araguaína comemora aniversário de criança com doença rara internada desde 2020

Por Thiago de Castro - Correio do Tocantins
02/09/2025 10h20 - Atualizado há 1 semana
2 Min

O Hospital Municipal de Araguaína (HMA) transformou um dia comum em um momento de emoção e solidariedade ao celebrar o aniversário de um paciente que reside na unidade há quase cinco anos. O menino, que completou seis anos em agosto, enfrenta a rotina desafiadora da Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I, doença rara, crônica e progressiva que exige cuidados intensivos e permanentes.

Uma festa além das paredes hospitalares

A comemoração, realizada na área externa do hospital, ganhou cenário temático automotivo e foi organizada pela equipe multiprofissional do HMA. Para além do bolo e das velas, o menino recebeu dois presentes que mudarão sua rotina: uma cadeira de rodas adaptada às suas necessidades e uma TV. Os itens foram comprados graças a uma vaquinha interna feita pelos profissionais.

 

“Desde outubro de 2020, quando ele chegou aqui ainda muito pequeno, tornou-se parte da nossa dinâmica. Seu quadro exige ventilação 24 horas, alimentação por sonda e atenção constante. Conhecemos sua rotina, suas reações e dividimos todos os desafios”, relatou a diretora técnica do hospital, Dra. Elena Medrado.

 

Vínculos que ultrapassam o cuidado médico

Segundo a diretora, o envolvimento da equipe ultrapassa o aspecto profissional e toca no campo afetivo.

 

“Ao longo desse tempo, além de cuidarmos dele, aprendemos muito. Ele nos cativou com a tranquilidade e resiliência diante das dificuldades”, destacou.

 

A médica lembrou ainda as inúmeras batalhas superadas pelo paciente: pneumonias de repetição, infecções resistentes e procedimentos cirúrgicos. Cada etapa vencida reforçou a ligação entre ele e os profissionais.

Mais que paciente, parte da família

Emocionada, Dra. Elena afirmou que o menino já não é apenas um paciente, mas parte da família do HMA.

 

“Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos e tantos outros profissionais participam da sua vida diariamente, garantindo não só os cuidados de saúde, mas também carinho, dignidade e acolhimento”, concluiu.

 

A festa simples, feita de gestos coletivos, revelou que, em meio às limitações da vida hospitalar, o afeto e a solidariedade são tão indispensáveis quanto os equipamentos médicos que mantêm o menino vivo.

 


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