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“Grau” vira caso de polícia: Operação cumpre 50 mandados, prisões e suspensão de perfis no Bico do Papagaio

Megaoperação da Polícia Civil prende 20 pessoas, interna adolescentes e bloqueia redes sociais que incentivavam manobras ilegais; Justiça ainda suspendeu direito de dirigir de 25 investigados.

Redação - Correio do Tocantins
11/09/2025 11h36 - Atualizado há 5 horas
2 Min

A Polícia Civil do Tocantins deflagrou, nesta quinta-feira (11), a Operação “Rolezinho 244”, com o objetivo de desarticular grupos que promoviam manobras perigosas conhecidas como “grau” em vias públicas e divulgavam os atos nas redes sociais.

Foram cumpridos 50 mandados judiciais, sendo 20 prisões temporárias, cinco internações provisórias de adolescentes e 25 mandados de busca e apreensão nas cidades de Augustinópolis, Praia Norte, Sampaio, São Miguel do Tocantins, Araguatins e Buriti do Tocantins.

Mais de 80 policiais participaram da operação, que também determinou a suspensão de perfis e conteúdos nas redes sociais usados para divulgar os vídeos, proibiu a criação de novas contas para esse fim e suspendeu o direito de dirigir ou de obter habilitação de 25 investigados por, no mínimo, 12 meses.

 

 

Crimes apurados

A investigação mira crimes previstos no Código de Trânsito Brasileiro e no Código Penal, como exibição não autorizada de manobras, condução sem habilitação, entrega de veículo a pessoa não habilitada, apologia ao crime e adulteração ou supressão de placas de motocicletas.

“Não é diversão, é crime”, alerta delegado

O delegado Jacson Wutke, coordenador da operação, destacou o caráter preventivo e a gravidade das práticas:

 

“Essas práticas não apenas expõem terceiros ao risco, como colocam em perigo os próprios autores. Nosso trabalho visa impedir que esses jovens se transformem em vítimas da própria imprudência, ao mesmo tempo em que protegemos a coletividade contra tragédias recorrentes. O objetivo é salvar vidas e restabelecer a ordem nas vias públicas.”

 

Tragédias que motivaram a ação

Casos recentes ajudaram a justificar o rigor da operação. Em junho, em Araguaína, Daiane Alves da Silva, de 44 anos, morreu atropelada por um motociclista que praticava “grau” ao atravessar uma faixa de pedestres. O episódio causou comoção e aumentou o clamor popular por medidas duras.

Etapas seguintes

Os presos foram encaminhados à Unidade Prisional de Araguatins, onde permanecem à disposição da Justiça. A Polícia Científica realizou perícias nos locais de apreensão e identificou adulterações em motocicletas. As investigações continuam para localizar outros envolvidos.

 


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